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Com aumento do consumo de carne na China, momento é bom para comprar ações da Minerva (BEEF3)

Brasil registrou aumento de 18,4% no volume e 59,5% na receita das vendas de carne bovina no primeiro bimestre; Nord Research recomenda compra

Fachada Minerva Foods - Reprodução
Fachada Minerva Foods - Reprodução

Impulsionado pelo consumo asiático, principalmente da China, o Brasil registrou um aumento de 18,4% no volume e 59,5% na receita das vendas de carne bovina no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2021.

Os resultados projetam um 2022 favorável aos pecuaristas e frigoríficos conforme a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos).

Segundo o analista André Zonaro, da Nord Research e da série Nord Small Caps, a alta nas vendas acontece pela demanda reprimida após a suspensão das exportações de carne bovina para a China em setembro do ano passado, num embargo de mais de 90 dias, devido a dois casos atípicos da doença conhecida como "vaca louca".

Com o retorno ao mercado, os chineses passaram a comprar a carne brasileira que eles deveriam ter comprado no ano passado. Só em fevereiro, o Brasil exportou cerca de 182,3 mil toneladas de carnes e derivados, o que impulsionou um aumento de 77%  na receita e 47% no volume em comparação com o mesmo mês no ano anterior.

E seus investimentos?

Na visão do analista, Minerva Foods (BEEF3) deve se beneficiar desse período atípico, cuja exposição para o mercado chinês alcança sete unidades produtivas com capacidade de abate de aproximadamente 10 mil cabeças de gado/dia, sendo três plantas no Brasil, três plantas no Uruguai e uma planta na Argentina.

Nesse sentido, os investidores podem esperar por resultados mais fortes no primeiro trimestre de 2022 devido a essa compensação do volume atrasado, uma vez que o resultado deveria ter vindo ao longo do segundo semestre de 2021. "Por isso, reiteramos nossa visão positiva sobre a Minerva e indicamos compra para BEEF3", pontua Zonaro