O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava com forte alta durante o pregão desta terça-feira (07), puxado pelo otimismo com o controle do coronavírus em diversos pontos do mundo. Por volta das 11h15, os ganhos eram de 5,76%, aos 78.343,18 pontos.
O dólar comercial era negociado com baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 1,34% e era cotada a R$ 5,221 ante ao Real.
Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o Nikkei teve alta de de 2,01%. Já a Bolsa de Xangai fechou o pregão com ganhos de 2,05%.
Em Nova York, o Dow Jones avançava mais de 2%, enquanto o S&P 500 tinha alta menor, de 1,6%. A Nasdaq subia 0,99%.
Na Europa, DAX 30 tinha ganhos de mais de 3%, assim como o FTSE 100. O CAC 40 subia um pouco menos, 2,5%.
Ministério da Saúde
A tarde de ontem foi marcada pelo ruído político de que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, seria demitido. O presidente Jair Bolsonaro disse, no último fim de semana, que usaria sua caneta contra membros do governo que “de repente viraram estrelas e falam pelos cotovelos”.
O ministro chegou a ter suas gavetas esvaziadas, mas confirmou em coletiva na noite de ontem que ficaria no cargo. Os rumores são que a ala militar do governo Bolsonaro teria convencido o presidente a não levar a demissão adiante.
Coronavírus
A pandemia parece arrefecer em alguns pontos do globo. Sem novas mortes na China e com o número de casos caindo na Itália, o otimismo que tomou os mercados ontem promete continuar hoje.
No mundo, a doença afetou mais de 1, 3 milhão de pessoas, deixando mais de 75 mil mortos. No Brasil, as ocorrências são mais de 12 mil, com mais de 500 óbitos.
Pacotes econômicos
As medidas contra os estragos econômicos causados pela crise do coronavírus continuam a ser anunciadas. O governo norte-americano estuda uma nova série de medidas que soma US$ 1 trilhão, tendo em vista as famílias e o desemprego.
Na Europa, os ministros do bloco podem decidir sobre um novo pacote, enquanto, na Austrália, especula-se reduzir os estímulos conforme os números da doença se tornem mais amenos.
Varejo
Ao contrário das expectativas de queda, as vendas do varejo em fevereiro, divulgadas na manhã desta terça-feira pelo IBGE, apresentaram alta de 1,2%. Em janeiro, o indicador apresentou queda de 1,4%.