O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta quinta-feira (20).
A maior aversão ao risco vem tanto da cena interna quanto do exterior: lá fora, os investidores digerem o menor otimismo do Fed, enquanto, no Brasil, a preocupação é com as contas públicas.
Por volta das 10h05, os ganhos eram de 0,03%, aos 100.825 pontos.
O dólar, por sua vez, tinha forte alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 2,01%, cotada a R$ 5,641.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 1% ↓
- Shangai Composite (Chi): 1,30% ↓
Europa
- DAX 30 (Ale): 1,25% ↓
- FTSE 100 (Ing): 1,40% ↓
- CAC 40 (Fra): 1,35% ↓
Nos EUA, os futuros operam em campo negativo, apontando para perdas entre 0,4% e 0,5%.
Contas públicas
A sustentabilidade fiscal volta a preocupar os investidores brasileiros. Isso porque o Senado derrubou o veto presidencial ao aumento de despesas com reajustes de servidores públicos. O veto, que ainda será votado hoje pela Câmara, era contrapartida à ajuda aos estados em meio a pandemia do novo coronavírus. O ministro da Economia, Paulo Guedes, reagiu dizendo que a derrubada é um “péssimo sinal”.
Ata do Fed
Ontem, as bolsas caíram após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central norte-americano. O documento mostrou menos otimismo sobre a economia, e os diretores do Fed ainda enxergam horizonte nebuloso, dependendo da evolução do covid-19.
EUA x China
Washington suspendeu o tratado de extradição e isenção de alguns impostos de importação com Hong Kong. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, as medidas são em retaliação ao cerco chinês à ilha.