O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, apresentou alta de 0,36% em janeiro, acima dos 0,14% de dezembro. Em doze meses, o índice ficou em 3,57%, acima dos 3,43% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2018, a taxa atingiu 0,23%. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O índice subiu mais que os 0,32% do IPCA, que tem o mesmo cálculo, mas leva em conta famílias com renda de até 40 salários mínimos e têm uma cesta de consumo diferente. No INPC, itens como alimentos, moradia e transportes públicos pesam mais que no IPCA.
E foi o que aconteceu em janeiro. Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,90% em janeiro enquanto, no mês anterior, registraram 0,45%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,13% enquanto, em dezembro, havia registrado 0,01%. Várias cidades reajustaram as tarifas de transportes. Em São Paulo, houve reajuste de ônibus, metrô e trens.
No que diz respeito aos índices regionais, conforme mostra a tabela a seguir, três das dezesseis áreas pesquisadas apresentaram deflação de dezembro para janeiro: Curitiba (-0,02%), Goiânia (-0,09%) e Rio Branco (-0,13%). Nesta última, a queda ocorreu principalmente por conta do item energia elétrica (-7,89%). Apesar do reajuste médio de 21,29% nas tarifas a partir do dia 13 de dezembro, houve redução de impostos que incidem sobre a conta de luz no período de referência da pesquisa. Adicionalmente, o reajuste foi suspenso pela Justiça no dia 3 de janeiro e só voltou a vigorar no dia 29.
O maior índice foi registrado na região metropolitana de Belo Horizonte (0,84%), em função do reajuste de 11,00% na tarifa dos ônibus urbanos (10,12%), vigente desde 30 de dezembro, e da alta do leite longa vida (9,30%) e das frutas (13,47%).
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