Por Cedro Technologies
O mercado de investimentos é tão antigo que economistas acreditam ter existido algo similar na República Romana. No entanto, a renda fixa, representada pelos investimentos em títulos de dívida, foi registrada pela primeira vez na Itália do século XV, por meio da participação da casa dos Médici nos financiamentos às guerras.
Esse sistema foi evoluindo ao longo dos anos e se adequando a realidade de cada momento da história. Até que, em 1602, a Holanda criou a primeira Bolsa de Valores contemporânea, em que o Estado fundiu seis empresas de navegação em uma só, de grande porte, e passou a vender “participações” do negócio.
Foi nesse período que surgiu o conceito de “ações”, parcelas de uma empresa que, ao serem adquiridas, dão direito a uma parte do lucro.
Ao longo do tempo, as coisas foram mudando e se modernizando. Mas um momento que, com certeza, ficou marcado na memória de muitos foi o pregão viva-voz, conhecido pela gritaria no saguão da Bolsa, com a negociação de compra e venda das ações.
A partir de 2009, a B3 passou por um processo de modernização e o operador, que atendia o telefone para executar a ação, perdeu seu lugar e a tarefa passou a ser feita por terminais instalados nas corretoras de valores.
É fato que o setor financeiro e o da tecnologia se integram cada vez mais, de modo a criar até certa dependência. Na era open banking, as soluções digitalizam processos com mais eficiência, além de fortalecer a segurança das operações.
A tecnologia traz inúmeros benefícios para o mercado financeiro, bem como maior segurança de dados, experiência do cliente cada vez melhor e agilidade para os processos.
Além de democratizar esse meio, já que qualquer pessoa pode ter informações com apenas alguns cliques, facilitando a entrada de mais pessoas no mercado financeiro.
Uma pesquisa da Febraban, de Tecnologia Bancária, mostrou que os investimentos do mercado financeiro em tecnologia aumentaram 8% em 2020.
Isso evidencia a priorização de ferramentas de inteligência artificial e segurança cibernética. A proteção de informações é algo fundamental, principalmente após a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrar em vigor.
Além disso, as empresas do setor investiram em ferramentas de trabalho remoto para facilitar e auxiliar a performance dos funcionários no home office, especialmente após o início da pandemia. Como consequência, também foi preciso oferecer treinamentos online para capacitar a equipe dentro dos padrões impostos e exigidos na época.
A inovação da tecnologia está cada vez mais presente no mercado financeiro. Estas novidades facilitam os processos digitais, um melhor aproveitamento da equipe, democratização das informações e atração de cada vez mais pessoas para o meio.