O colapso da Terra (LUNA) abalou as estruturas também do setor de finanças descentralizadas (DeFi). Em 10 de maio, por exemplo, a capitalização total de mercado dos tokens vinculados a protocolos de finanças descentralizadas era de US$ 71 bilhões. Uma semana depois, foi reduzida a US$ 53,7 bilhões, conforme dados do CoinGecko.
Mas houve quem se segurou. O MakerDAO (MKR), token de governança do protocolo responsável pelo DAI, tirou proveito da estabilidade de sua stablecoin descentralizada, a qual atravessou a semana turbulenta sem ter a sua paridade com o dólar ameaçada.
Outro destaque foi o Liquity (LQTY), que é um protocolo de empréstimos descentralizado que permite aos seus usuários obter empréstimos sem juros utilizando Ether como garantia.
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Os empréstimos são pagos em LUSD (stablecoin atrelada ao dólar) e ela foi capaz de manter a estabilidade diante da turbulência do mercado e, com isso, LQTY se valorizou.
Por último, há o OlympusDAO (OHM), que ficou conhecido como DeFi 2.0. O OlympusDAO. Ele sofreu nos últimos tempos e opera 99% abaixo do seu recorde histórico de preço. No entanto, o OlympusDAO registrou alta justamente na semana marcada pelo colapso da stablecoin algorítmica da Terra,o que sugere que o mercado pode estar novamente se voltando a modelos alternativos de "moedas de reserva descentralizadas".
*Com informações do Cointelegraph
