A procura por seguros de vida aumentou no último ano e continou apresentando crescimento ainda em 2021. Uma das explicações para isso é o temor pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Segundo dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) as contratações de seguro de vida em termos de prêmios pagos cresceram 26,2% em 2020, quando comparado com 2019. No primeiro bimestre de 2021, houve avanço de 24,9% frente o mesmo período de 2020.
Com isso, muitos começam a ter dúvidas sobre o assunto e se cercam de inverdades que escutam ou leem sobre o tema. Por isso, o diretor da Bradesco Vida e Previdência, Bernardo Castello, separou sete mitos relacionados aos seguros de vida, com o intuito de esclarecer eventuais conceitos equivocados.
Confira:
1 – A indenização do seguro é tributada no Imposto de Renda.
Os valores recebidos por quem contrata uma apólice ou pelos beneficiários do segurado são considerados não tributáveis, ou seja, estão isentos de recolhimento do Imposto de Renda. O segurado ou os beneficiários recebem o valor integral do plano contratado.
2 – Seguro de vida só é proteção para quem tem herdeiros
Não necessariamente. Se você não tem herdeiros legais, pode destinar o valor da indenização a outros familiares, amigos ou até para instituições, lembrando que o seguro de vida conta com coberturas e assistências que podem ser utilizadas em vida.
3 – Perco tudo se cancelar o contrato
Você pode cancelar ou modificar a sua apólice e resgatar parte do valor investido no seguro. Há produtos que garantem ao segurado o resgate de um percentual acumulado durante a vigência da apólice. Por isso, sempre consulte a possibilidade do resgate ao contratar um plano.
4 – Só serve para casos de morte
As coberturas mais básicas do seguro de vida geralmente estão ligadas a morte, invalidez ou funeral. Contudo, o produto oferece um leque extenso de coberturas e assistências que podem ser utilizadas em vida, como em casos de doenças graves, desemprego involuntário, ausência por incapacidade temporária ou definitiva, em que a pessoa é impedida de executar suas tarefas profissionais, e até mesmo para arcar com custos de despesas médico-hospitalares e odontológicas.
5 – Seguro de vida é caro.
Há uma variedade de proteções desenvolvidas para atender a diversos perfis de clientes, de acordo com renda, idade, coberturas do plano e outros fatores. Para isso, existe uma série de planos adaptados às necessidades dos contratantes. "É válido ressaltar que o seguro sempre vai ser uma proteção acessível a todos, por exemplo, a partir de R$ 7,30 reais por mês já é possível adquirir uma cobertura ou assistência em vida", lembra Bernardo.
6 – Sou jovem e não tenho para quem deixar os benefícios de um seguro
Atualmente, os planos oferecem coberturas para casos de invalidez, tratamentos de saúde, perda do emprego, entre outras. É importante avaliar os contratos com a assessoria do corretor de seguros, para adquirir o plano adequado ao seu momento de vida ou agir de maneira previdente quanto aos imprevistos no futuro. Inclusive, o seguro de vida deve ser visto como um excelente recurso para garantir a própria estabilidade financeira.
7 – Quem tem seguro de vida em grupo não precisa se preocupar em contratar um plano individual.
O seguro de vida em grupo é um excelente benefício para colaboradores. Porém, em caso de processo de demissão, em geral a pessoa deixa de ter a cobertura do seguro. Por vezes a cobertura também pode ser insuficiente frente à necessidade.
*Com informações de Ideal H+K Strategies