Empresas

Copel (CPLE6): 1,4 mil funcionários aderiram ao PDV, com custo estimado de R$ 610 milhões

A economia anual estimada, na base atual, totaliza R$ 428 milhões a partir dos desligamentos

Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná
Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná

1.437 adesões ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) da Copel (CPLE6) foram efetivadas, com base em avaliação que considerou os aspectos financeiros e a manutenção de suas operações.

A empresa calcula um custo de aproximadamente R$ 441,0 milhões em indenizações.

Adicionalmente, cada empregado contemplado também vai receber o valor da multa do Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS), além do subsídio mensal referente ao plano de saúde e do auxílio-alimentação, por um período de doze meses.

Desse modo, o custo total estimado do programa, incluídos as indenizações e custos adicionais, soma R$ 610 milhões. O valor vai ser reconhecido no exercício deste ano.

O desembolso de caixa da indenização e multa do FGTS vai ser feito no momento do desligamento de cada empregado.

A economia anual estimada, na base atual, totaliza R$ 428 milhões a partir dos desligamentos, que ocorrerão durante um período de transição até agosto de 2024, salvo exceções que serão avaliadas pela companhia de forma a garantir a gestão do conhecimento da organização.

O critério de seleção para efetivação das adesões considerou o ranqueamento decrescente da soma de idade e tempo de empresa até atingir o limite financeiro e operacional.

Em comunicado ao mercado, a Copel reforçou que o programa integra a gestão estratégica para criação de valor, da aceleração da transformação digital e representa mais um passo na melhoria contínua de eficiência operacional.