Com o anúncio de que seu acionista controlador, governo do estado do Paraná, pretende diluir sua participação no capital social a até 15% e detentor de 10% da quantidade total de votos conferidos pelas ações com direito a voto, a Copel (CPLE6) encerrou a última segunda-feira (21) com uma valorização de 22,06%, ao preço de R$ 8,74.
Com o bom desempenho de segunda-feira (21), o valor de mercado de Copel alcançou R$ 23,1 bilhões – recorde histórico.
À esteira da alta, Cemig (CMIG4) avançou 7,45%, a R$ 11,11, enquanto Sabesp (SBSP3) saltou 7,59%, a R$ 59,40. Copasa (CSMG3) ganhou 5,91%, a R$ 15,53, ao passo que a Sanepar (SAPR11) disparou 14,90%, a R$ 19,43.
Privatização avança
Na abertura do Copel Day nesta manhã de terça-feira (22), Daniel Slaviero, CEO da companhia elétrica, informou que o projeto de lei que trata da privatização da empresa já foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná.
JCP
Em outra frente, a Copel (CPLE6) comunicou a realização da distribuição de R$ 600 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas no dia 30 de novembro. O montante equivale a R$ 0,20 por ação ordinária, R$ 0,22 por ação preferencial e R$ 1,11 por unit.
A quantia compõe o montante de R$ 970 milhões aprovados para proventos pelo conselho de administração. Os R$ 370 milhões remanescentes serão creditados ainda no primeiro semestre do ano que vem.
O montante equivale a R$ 0,12 por ação ordinária, R$ 0,14 por ação preferencial e por R$ 0,68 por unit.
A data de corte foi ontem, dia 21 de novembro de 2022, para ambas as parcelas.
As ações passam a ser negociadas como “ex-direitos”hoje (22). Os proventos estão sujeitos à tributação de 15% sobre o valor, informou a Copel.