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Copel (CPLE6), Vale (VALE3) e mais ações que valem a pena para dividendos, com a Selic a 13,75% a.a.

Mesmo com taxas e juros reais, investir em ações brasileiras permanece como um bom negócio, dizem analistas da XP

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Na última quarta-feira (7), o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), decidiu manter a taxa básica de juros Selic em 13,75% ao ano pela terceira vez consecutiva. 

Diante disso, os riscos fiscais como a composição do novo time econômico, discussões sobre despesas fora do teto de gastos no ano que vem e a nova âncora fiscal ainda acirram os ânimos de agentes e analistas do mercado financeiro.

Com isso, foram pouco a pouco reduzidas as projeções de que a taxa Selic será cortada no ano que vem e o panorama daqui pra frente começa a se tornar mais negativo, indicando um posicionamento mais cauteloso em relação às ações. 

Apesar de haver essa visão de cautela, a XP Investimentos traz pontos que devem seguir sustentando a Bolsa brasileira, como a permanência da negociação do Ibovespa, que está com um desconto de -40% em relação à média dos últimos quinze anos. 

De acordo com os analistas Fernando Ferreira, Jennie Li e Rebeca Nossig, as ações brasileiras, mesmo com taxas e juros reais, ainda valem a pena. Atualmente, esse indicador está em 8,9%, expressivamente acima da média histórica de 5,4%. 

Ou seja, as ações se mantêm baratas, mesmo considerado o alto nível das taxas de juros locais.

Os investidores, além de ganharem a valorização de seus preços, recebem a possibilidade de uma rentabilidade adicional. 

Ações como Copel (CPLE6), Petrobras (PETR4), BrasilAgro (AGRO3) e Vale (VALE3), tiveram um retorno total anualizado de 20% a 40% nos últimos cinco anos, significativamente maior do que o taxa DI acumulada durante o mesmo período em 6,2%.