A Compass, subsidiária de gás natural da Cosan (CSAN3) reportou um EBITDA de R$ 893 milhões no primeiro trimestre de 2024. O valor demonstra resiliência, embora um pouco abaixo das expectativas, segundo o BTG Pactual.
Em uma nota separada, a Compass reafirmou que a participação que possui em subsidiárias de gás natural no nordeste do Brasil continua à venda, mas não foram fornecidos detalhes adicionais.
Além disso, o BTG destacou que a Compass controla a Sulgás, a concessão de distribuição de gás natural que opera no estado do Rio Grande do Sul, que foi recentemente afetada por eventos climáticos severos.
Neste sentido, os analistas estimam que a Sulgás contribua com menos de 10% dos volumes de distribuição da Compass. Foi dito que a Compass está "monitorando os impactos nas operações", tendo "montado um comitê de crise para garantir a segurança de seus funcionários e suas famílias, monitorar os impactos nas redes de distribuição em áreas de alto risco e garantir o fornecimento contínuo".
Também foi dito que "até agora, esse evento não causou impactos materiais nas demonstrações financeiras".
Para o banco, a Compass permanece como um valor oculto dentro do portfólio de ativos não listados da Cosan, com um perfil forte de geração de caixa e potencial de crescimento atraente, com base no mercado de gás natural ainda subpenetrado no Brasil.
O BTG reiterou sua recomendação de compra nas ações da Cosan (CSAN3).