Por volta de 10:50 desta quinta-feira (16), no horário de Brasília, as ações do Credit Suisse negociadas na bolsa de Zurique (CSGN), na Suíça, saltavam 17,74%, a 2,00 CHF.
O pico de valorização na sessão de hoje havia sido de 27,9%, logo na abertura, quando os papéis chegaram ao valor de 2,17 CHF cada.
No Brasil, a negociação com os BDRs do banco suíço (C1SU34) tinham um desempenho positivo mais tímido. Os papéis avançavam 3,02%, a R$ 5,80, por volta do mesmo horário.
O movimento sucede a informação de que a instituição pretende exercer a sua opção de tomar empréstimos de até 50 bilhões de francos suíços (US$ 53,68 bilhões) do Banco Nacional da Suíça (SNB) por meio de uma linha de empréstimo coberta e uma linha de liquidez de curto prazo.
O SNB já havia se comprometido a fornecer liquidez, caso necessário, em comunicado divulgado na quarta-feira (15).
Na véspera (14), o Saudi National Bank, seu principal investidor, descartou realizar um aporte para socorrê-lo.
Sobre os possíveis impactos da crise no sistema bancário brasileiro, em rápida conversa com jornalistas, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, informou que ele e a equipe estão em contato com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.