A dívida que gira em torno de 300 bilhões de dólares da chinesa Evergrande deixou o mercado global em alerta. O calote da construtora civil causou um efeito cascata nas ações nacionais, mundiais e pode, também, afetar o PIB da China. Atualmente, o país ocupa a segunda maior economia do mundo. Essa crise também pode afetar os criptoativos.
Segundo a Coinbase, principal corretora dos Estados Unidos, cerca de 69% dos investimentos em criptoativos são de investidores institucionais. Dessa forma, a crise na Evergrande afeta o mercado de investimentos digitais.
Apesar da independência político-monetária de se livrar das interferências governamentais, os ativos digitais serão afetados, pelo menos a curto prazo, pela instabilidade no mercado tradicional causado pela construtora chinesa no começo desta semana.
Além disso, outros fatores que podem causar impacto no mercado digital são as possíveis regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) — em relação aos protocolos da Decentralized Finance (DeFi) — e do risco crescente das stablecoins. A nova modalidade de impostos dos EUA também é outra condição que pode afetar os criptoativos.