Investing.com – A Companhia Siderúrgica Nacional (SA:CSNA3) teve lucro líquido de R$ 87 milhões no primeiro trimestre, queda ante o resultado positivo de R$ 1,49 bilhão obtido um ano antes, apesar de avanços de dois dígitos na receita e no resultado operacional. Desta forma, as ações da companhia registram perdas de 3,85% a R$ 13,72.
A empresa apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 1,72 bilhão de reais, evolução de 39 por cento sobre o desempenho de um ano antes.
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Analistas, em média, esperavam Ebitda da CSN no primeiro trimestre de 1,65 bilhão de reais, segundo dados da Refinitiv. Não ficou imediatamente claro se os números são comparáveis.
A CSN teve alta de 19 por cento na receita líquida do primeiro trimestre na comparação anual, para 6 bilhões de reais, dentro do esperado por analistas, apoiada em aumentos de preços da liga e expansão de 19 por cento nas vendas de minério de ferro.
Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), os resultados operacionais deverão se fortalecer substancialmente este ano, principalmente em maior lucratividade de seus negócios de mineração, impulsionados pelo recente aumento nos preços do minério de ferro.
Assim, a CSN, para o banco, é hoje a melhor chamada de desalavancagem em nossa cobertura, e se atrevendo a dizer que é um dos melhores em todo o Ibovespa. A ação segue subutilizado e, de acordo com o case, CSN é negociada perto de 5,3x o EBITDA 2019.
A Mirae Asset destaca que o elevado nível de endividamento oneroso, sendo que sua dívida líquida caiu de R$ 26,5 bilhões do 1T18 para R$ 25,8 bilhões no 1T19, ainda muito elevado, o que pode ser observado pela relação dívida líquida/Ebitda em 4,07x. A corretora segue com recomendação neutra para a ação ON da CSN, justamente por esta condição de estrutura de capital e pelo fato do preço da ação já ter evoluído de forma expressiva desde a divulgação do resultado do 4T18 e do acidente ocorrido na unidade Brumadinho da Vale (SA:VALE3).