Em dezembro, os custos condominiais registraram uma ligeira redução de -0,21% na Região Metropolitana de São Paulo, conforme apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). A variação acumulada em 2018 foi de 5,06%, percentual abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 7,54% no mesmo período.
Os itens Manutenção e Equipamentos e Diversos registraram redução de 1,08 % no mês e variação positiva de 7,55% no acumulado de 12 meses. As despesas com Conservação e Limpeza tiveram variação mensal de -0,92% e de 7,84% no acumulado. Tarifas e Pessoal e Encargos permaneceram estáveis no mês de dezembro, totalizando, respectivamente, 5,23% e 4,21% no acumulado do período.
Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, reforça que o Icon serve como parâmetro da variação dos custos dos condomínios residenciais, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial. “De acordo com a característica e o porte, cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas. O mais adequado, portanto, é que o síndico consulte sua administradora para verificar o aumento real dos gastos mensais, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas do condomínio.”
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