O jogo Illuvium, já há algum tempo, vem despertando expectativas tanto entre os interessados em games quanto naqueles que se interessam por criptomoedas, justamente por estar no cruzamento de ambos os universos.
No entanto, os seguidos atrasos de seu lançamento já projetam certa sombra de dúvida sobre o futuro deste game baseado em NFTs.
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Illuvium promete experiência de batalhas no Metaverso
Segundo sua equipe, o Illuvium fará uso do Metaverso, conceito de realidade virtual compartilhada inspirado em uma obra do autor de ficção científica Neal Stephenson, para proporcionar aos jogadores aventuras imersivas e empolgantes no universo do game de batalha.
Várias empresas estão tentando criar suas próprias versões de Metaverso, que poderão ser usadas para fins como o entretenimento, a educação e as comunicações. Um exemplo de empreendedor que tem investindo pesadamente no tema é Mark Zuckerberg, diretor-executivo do conglomerado Meta, controlador de Facebook, Instagram e outros empreendimentos do setor tecnológico.
O projeto Illuvium foi iniciado em 2020, e o jogo deveria ser apresentado no ano seguinte, o que não aconteceu. Embora desde então tenham sido liberadas versões preliminares para jogadores selecionados para fins de testes, a versão para acesso geral ainda é esperada, pois seu lançamento tem sido sistematicamente adiado.
Equipe segue pedindo mais tempo para testar jogo
A explicação mais recente – e mais comum – para esses adiamentos é a de que mais tempo é necessário para os testes de software, de modo que o resultado, a ser entregue ao público, esteja à altura da qualidade desejada pelos desenvolvedores.
O Illuvium deverá estar disponível, quando o game finalmente tiver sido lançado, para uso tanto em PCs como em Macs, e provavelmente também em outros dispositivos. Ele é um game de batalha que seguirá o modelo play-to-earn, o que significa que usará a tecnologia de blockchain e abrirá aos seus usuários a possibilidade de ganharem dinheiro enquanto jogam.
O token de utilidade do game também se chama Illuvium (ILV). Entre seus usos, estará o de ser usado como meio de recompensar os jogadores pela realização bem-sucedida de certas tarefas ou missões e por vitórias em batalha. Ele poderá ser convertido em moedas fiduciárias, como o dólar e o real.
A valorização dele poderá trazer ganhos aos seus detentores, que também poderão usá-lo para participar de decisões relativas ao projeto. O Illuvium contará também com outro criptoativo, que se chama sILV e será usado apenas para aquisições feitas dentro do game.
Na realidade do universo em que se desenrolam as batalhas do game, os usuários podem ocupar territórios virtuais, dos quais haverá cerca de 100 mil lotes. Destes, o projeto Illuvium vendeu quase 20 mil em um leilão realizado no ano passado, procedimento com o qual pôde arrecadar mais de US$ 72 milhões e ganhar mais tranquilidade para continuar o desenvolvimento e os testes do software.
O valor obtido com a venda dos lotes de terra virtuais é considerável, ainda mais se levarmos em conta o mercado de criptomoedas em baixa no ano passado e os resultados, consideravelmente menores, obtidos em pré-vendas de criptomoedas especialmente bem-sucedidas.
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Projeto Illuvium começa a ser alvo de desconfianças
É preciso, porém, reconhecer que as expectativas pela chegada do Illuvium, que sobreviveram ao inverno cripto, começam a se enfraquecer com os constantes adiamentos do lançamento do projeto. Por isso, apesar de ter sido mais favorável este ano à valorização das criptomoedas (o Bitcoin, por exemplo, acumula alta de mais de 80% em 2023), o Illuvium vale pouco mais de um quarto do que valia em junho de 2022, em meio ao cripto inverno.
No ano, a alta acumulada pelo ativo é de cerca de 20%, mas sua cotação atual ainda é pouco mais da metade do que chegou a ser em fevereiro de 2023. Enquanto o Illuvium e sua criptomoeda, que possui o mesmo nome, não chegam aos interessados, estes podem dar atenção a alguns projetos que também combinam, até mais promissoramente, o conceito de Metaverso com a tecnologia de blockchain. Para exemplificar, podemos citar o RobotEra, que talvez se torne o próximo grande jogo cripto.
Conheça universo empolgante do RobotEra
A trama do RobotEra passa-se em um planeta chamado Taro, o qual acabou de ser devastado por uma guerra que deixou como únicos sobreviventes inteligentes um grupo de robôs que havia sido criado há pouco.
Esses seres, cujo papel será assumido pelos usuários do game, terão como missão reconstruir a civilização do planeta Taro e restabelecer seu ambiente. Com essa finalidade, eles ocuparão os continentes, dividindo-se conforme as ideologias e princípios das sociedades que formarem, as quais poderão competir e negociar entre si.
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Cada jogador poderá administrar os territórios que conseguir, explorando os recursos deles, por exemplo, através da prática da mineração, da captação de energia e da construção. Para ajudá-los em suas atividades, poderão contar com companheiros construídos para isso, os quais serão representados por NFTs e poderão ser negociados por seus donos. A aparência desses auxiliares poderá ser modificada com o uso de um editor.
Assim como o Illuvium, RobotEra é um game que usa o modelo play-to-earn, ou seja, permite que os usuários possam ganhar dinheiro ao jogar. Segundo o site do RobotEra, sua equipe espera que ele possa ser uma fonte de renda para seus participantes enquanto eles colaboram para a reconstrução do planeta Taro.
Compre TARO em pré-venda
Uma possível fonte de renda para os jogadores de RobotEra, segundo o whitepaper do projeto, será a realização de staking com o token de utilidade do game, que se chama TARO e encontra-se em projeto de pré-venda, que arrecadou até o momento mais de US$ 1,3 milhão de dólares.
Após terminada a pré-venda do TARO, ele deverá ser listado em exchanges, nas quais será negociado livremente, com sua cotação variando conforme a oferta e a procura por ele. Sua valorização, caso aconteça, poderá trazer ganhos a seus detentores.
A posse de TARO, que é um token baseado no protocolo ERC-20, também permitirá acesso à participação na tomada de decisões relativas ao projeto, que não deverá ter uma liderança centralizada, mas, em vez disso, ser administrado por sua comunidade.
Fatores que fazem de RobotEra um projeto promissor
O enredo pouco usual do game RobotEra é um dos fatores que o destacam. Além de ter intrigantes elementos de ficção científica que falam à imaginação, ele permite que os jogadores estabeleçam entre si relações interessantes e possam praticar atividades criativas enquanto fazem uso de suas habilidades estratégicas.
A ideia de uso do Metaverso também é interessante, pois suas capacidades poderão proporcionar aos participantes um ambiente ideal no qual interagirem uns com os outros e com uma nova realidade em aventuras imersivas e interessantes.
Projetos como Decentraland já provaram que a ideia de territórios virtuais que possam ser explorados da maneira que o usuário quiser é capaz de exercer poder de atração sobre as pessoas e fazer com que elas paguem pelo acesso aos referidos espaços.
A possibilidade de ganhos financeiros, seja com recompensas pelo desenvolvimento de certas atividades, o comércio de itens do game, a valorização de TARO, caso esta ocorra, e a prática de staking com o citado criptoativo, também é atraente.
Outra possibilidade de obtenção de ganhos com RobotEra, de acordo com o whitepaper do projeto, é o uso dos terrenos virtuais no game para a realização de eventos ou de atividades publicitárias. Poder participar da administração do projeto RobotEra talvez tenha certa dose de interesse para alguns indivíduos.
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Conclusão
O Illuvium talvez seja finalmente lançado neste ano e confirme as expectativas otimistas com relação a ele, mas é difícil avaliar se isso acontecerá, o que é um fator que afeta negativamente seu token de utilidade, o ILV.
Já o RobotEra, cuja criptomoeda TARO encontra-se em pré-venda, é um projeto promissor, que pode provar ser o próximo grande jogo cripto. Informações sobre o game RobotEra, TARO e o processo para aquisição deste na prevê podem ser consultadas no site oficial do projeto.
Se o projeto RobotEra tiver sucesso na criação de uma base engajada e numerosa de jogadores, o TARO poderá se valorizar consideravelmente. No entanto, o investimento em criptomoedas, ainda mais em um projeto tão jovem quanto RobotEra, é inerentemente arriscado.
O interessado no citado ativo, que pode ser especialmente interessante para quem não queira perder um possível boom do Metaverso, deve fazer sua própria pesquisa para decidir se a aquisição dele é compatível com seu grau de tolerância ao risco e com seus objetivos e necessidades.
Este texto não é um conselho de investimento, é uma tentativa de manter os entusiastas de criptomoedas cientes dos desenvolvimentos recentes. Quem optar por investir em algum ativo mencionado em qualquer texto o faz por sua conta e risco.
