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3R, Copel, CSN, Eletrobras, Engie, Gol, IRB, JBS, Petrobras e Vale: destaques corporativos hoje (23)

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada

- Fernando Frazão/Agência Brasil
- Fernando Frazão/Agência Brasil

3R Petroleum (RRRP3), Copel (CPLE6), CSN (CSNA3), Eletrobras (ELET3)(ELET6), Engie (EGIE3), IRB (IRBR3), JBS (JBSS3), Petrobras (PETR3)(PETR4) e Vale (VALE3) protagonizam o noticiário corporativo desta sexta-feira (23).

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Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

3R Petroleum (RRRP3) e Petrobras (PETR3)(PETR4) – Na quinta-feira (22), a Petrobras (PETR3)(PETR4) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral a venda da totalidade de sua participação no campo de produção de Papa-Terra, localizado na Bacia de Campos, para a empresa 3R Petroleum (RRRP3).

A operação foi concluída com o pagamento à vista de US$ 18,2 milhões para a estatal, já com os ajustes previstos em contrato. O valor recebido se soma ao montante de US$ 6 milhões pagos à Petrobras na ocasião da assinatura do contrato de venda.

Além disso, se prevê o recebimento de US$ 80,4 milhões em pagamentos contingentes, a depender das cotações futuras do Brent e desenvolvimento dos ativos. Um total de US$ 105,6 milhões seria desembolsado.

AAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a transferência da participação de 62,5% dos direitos da concessão sobre o campo de produção para a subsidiária 3R Petroleum Off-Shore, em parceria com a Nova Técnica Energy Ltda., que detém os 37,5% remanescentes.

Aura (AURA33) – Gabriel Lima Catalani renunciou ao cargo de gerente de Relações com Investidores da Aura Minerals (AURA33).

Juliana Vieira de Freitas Borja passa a ocupar a posição interinamente, a partir de 1º de janeiro do próximo ano.

Banco do Brasil (BBAS3) – Na quinta-feira (22) à noite, o Banco Mundial aprovou um projeto de US$ 500 milhões de dólares com o Banco do Brasil (BBAS3) para que o País atinja metas climáticas.

A iniciativa visa expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade e fortalecer a capacidade do setor privado de acessar os mercados de crédito de carbono e ajudar o Brasil a conter o desmatamento.

Binance – Nesta sexta-feira (23), a Binance anunciou a designação de Guilherme Nazar como seu novo diretor-geral para o Brasil.

Bacharel em Administração de Empresas pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo, o executivo ocupou cargos de liderança em muitas organizações, o mais recente como vice-presidente e general manager na Loft.

Na Uber, Nazar ajudou a estabelecer e expandir a estrutura e as operações da empresa como um novo modelo de negócios nos estágios iniciais da organização.

O executivo vai liderar os esforços da equipe local para aumentar a adoção de criptomoedas e blockchain no Brasil, após se juntar à Binance no início do último mês de setembro. Seus primeiros meses na empresa foram dedicados à assimilação da cultura, informações e processos da exchange. 

BRB (BSLI4) – André Luiz de Mello Perezino foi empossado como membro do conselho de administração do BRB (BSLI4), em nome dos empregados do banco. 

Brisanet (BRIT3) – A Verde Asset reduziu participação na companhia para 4,87% do capital social total da Brisanet (BRIT3).

Caixa Seguridade (CXSE3) – Na quinta-feira (22), a Caixa Seguridade (CXSE3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral a conclusão da venda da Odonto Empresas.

Com a operação, a companhia obtém o valor total de R$ 18.204.656,74.

O montante foi previsto no Contrato de Compra e Venda de Participações Societárias e Outras Avenças, celebrado em 13 de setembro deste ano entre a companhia e a CNP Assurances.

Cemig (CMIG4) – Na quinta-feira (22), a Cemig (CMIG4) informou que sua subsidiária Cemig GT concluiu todos os procedimentos relacionados à liquidação financeira da 9ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional, em duas séries, para distribuição pública com esforços restritos de distribuição, , as quais contam com fiança outorgada pela controladora.

Foram emitidas 1.000.000 (um milhão) de debêntures, no valor total de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais).

Os recursos líquidos obtidos com a emissão dos títulos da primeira série serão destinados para a recomposição de caixa, e das debêntures da segunda série para o reembolso de gastos relacionados a projetos de geração de energia renovável e eficiência energética na transmissão considerados como
prioritários, e, inclusive, considera-se a destinação a referidos projetos, as debêntures da segunda série são caracterizadas como “debêntures verdes”.

Por fim, a companhia informou que a agência de classificação de risco de crédito Fitch Ratings atribuiu rating AA+(bra) à emissão.

ClearSale (CLSA3) – Sócio da ClearSale desde 2008 e CEO desde 2018, Bernardo Lustosa, recentemente foi reconhecido pela World Biz Magazine Annual CEO Awards como um dos 100 melhores CEOs em inovação de 2022, o único brasileiro da lista que contou com a presença de mais de 40 mil executivos ao redor do mundo.

Ainda em 2022, figurou também na lista dos 100 Super CEOs do Brasil, pela Distrito.

(Brazil Journal)

Copel (CPLE6) e Petrobras (PETR3)(PETR4) – Na quinta-feira (22), em continuidade a um comunicado divulgado no dia 12 de julho, a Petrobras (PETR3)(PETR4) informou que sua diretoria executiva aprovou ajustes no processo competitivo da venda da totalidade de sua participação de 18,80% na sociedade UEG Araucária (UEGA), com o encerramento da atual fase e reinício do processo. 

A venda ocorre em conjunto com as sócias Copel (CPLE6) e sua subsidiária Copel Geração e Transmissão, que detêm, respectivamente, 20,3% e 60,9% do capital social, e, assim, totalizaria a venda de 100% das ações da UEGA.  

A UEGA entrou em operação em 2002 e possui capacidade instalada total de 484 MW.

CSN (CSNA3) e Eletrobras (ELET3)(ELET6) – Na quinta-feira (22), a CSN (CSNA3) informou que a Eletrobras (ELET3)(ELET6) repassou, à sua subsidiária Companhia Florestal do Brasil (CFB), 32,74% do capital social da Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G), pelo valor de R$ 367 milhões.

De acordo com a ex-estatal, a transferência encerra em definitivo processo judicial movido pela siderúrgica e foi homologado pelo juízo competente.

A transação faz parte do projeto da companhia de reduzir, por meio de acordos ou atuação judicial, sua provisão que envolve os processos judiciais que discutem a correção monetária de créditos escriturais de empréstimo compulsório, e representavam uma provisão total de R$ 26,1 bilhões, em 30 de setembro de 2022.

Embraer (EMBR3) – Na quinta-feira (22), a Embraer (EMBR3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que entregou três novas aeronaves E190 à CIAF Leasing, do Egito, em cerimônia realizada em São José dos Campos (SP).

“Os três novos E190 são uma excelente aquisição para nossa crescente frota de E-Jets da Embraer”, disse Salah Hashem, Presidente e CEO da CIAF Leasing.

Eletrobras (ELET3)(ELET6) – Em outra frente, a Eletrobras (ELET3)(ELET6) aprovou o Plano de Remuneração Baseado em Opções de Compra de Ações e o Plano de Remuneração Baseado em Ações Restritas, que confere aos beneficiários direitos de aquisição sobre um número de ações limitado a 1,3% das ações representativas do capital social total da companhia – em até 1,1% para o Plano de Opções de Compra de Ações e até 0,2% para o Plano de Ações Restritas.

Energisa (ENGI11) – O Operador Nacional do Sistema (ONS) liberou funções de transmissão 1 e 2 da Energisa Tocantins Transmissora de Energia (ETT). (InfoMoney)

Engie (EGIE3) – Na quinta-feira (22), a Engie (EGIE3) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que firmou um contrato de financiamento de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Recursos serão destinados para a implantação do Conjunto Eólico Serra do Assuruá, localizado no município de Gentio do Ouro, na Bahia.

O projeto compreende 24 parques eólicos, a serem implantados em fase única, com capacidade instalada prevista de 846 MW. 

O financiamento possui prazo de amortização de 252 meses, e primeira prestação vai ser vencida em dezembro de 2025, o que representa uma parte relevante dos investimentos a serem realizados no projeto. 

A entrada em operação comercial de Serra do Assuruá foi estimada para ocorrer gradualmente a partir do segundo semestre de 2024.

Eve – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 490 milhões à Eve Soluções de Mobilidade Aérea Urbana (NYSE:EVEX), controlada da Embraer (EMBR3), para a primeira fase do desenvolvimento de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL da sigla em inglês).

(O Estado de S.Paulo)

Gol (GOLL4) – Na quinta-feira (22), a Gol (GOLL4) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que, por meio de sua subsidiária GOL Finance, chegou a um acordo para emissão, sujeita a certas condições precedentes, de:

i) Senior Secured Amortzing Notes com remuneração de 5,00% e vencimento em 2026 (Série A); e

ii) Subordinated Secured Amortizing Notes com remuneração de 3,00% e vencimento em 2025 (Série B).

Ambas resultam em um volume total de aproximadamente US$ 200 milhões.

As notes serão garantidas pela GLAI e GOL Linhas Aéreas S.A. (“GLA”), e tem custo médio de capital para a Gol de 4,3% a.a.

As notes serão emitidas em troca do cumprimento integral, a 100% do valor de face, de certas obrigações de pagamento de arrendamento de aeronaves que estão sob acordos de diferimento, entre outras obrigações que os arrendadores de aeronaves participantes optaram por trocar por notes.

As notes terão um período médio de carência de doze meses.

Depois do período de carência, as notes de Série A serão amortizadas em dez parcelas trimestrais iguais e as notes de Série B serão amortizadas em nove parcelas trimestrais iguais e estarão contratualmente subordinadas às notes da Série A.

As notes podem ser resgatadas pela Gol, a qualquer momento a valor de face e estão garantidas por cessão fiduciária de recebíveis não onerados (avaliada de forma independente pelo valor agregado de R$ 3,0 bilhões).

IRB (IRBR3) – Na quinta-feira (22), em assembleia-geral extraordinária (AGE), o IRB Brasil RE (IRBR3) aprovou o grupamento de ações na proporção 30:1. Serão alvo desta operação, ao todo, 2.467.890.331 papéis ordinários de emissão própria, sem modificação do capital social.

Com isso, o capital social total mantém-se em R$ 5.453.080.000,00, mas dividido em 82.263.011 ações ordinárias e uma ação preferencial de classe especial de titularidade da União Federal.

“Os ajustes na posição acionária serão realizados pelos próprios acionistas, a seu livre e exclusivo critério, por meio de negociações voluntárias, conforme entenderem adequado”, explicou a resseguradora. 

A partir de 25 de janeiro do próximo ano, as ações de emissão da companhia serão negociadas já considerados os efeitos da referida operação.

Como ato subsequente à efetivação do grupamento, as frações de ações eventualmente existentes serão identificadas, agrupadas em números inteiros e vendidas pela companhia em leilão a ser realizado na B3 em data a ser oportunamente divulgada.  

JBS (JBSS3) – Na quinta-feira (22), a JBS (JBSS3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que a holding J&F vai pagar R$ 543.164.722,88 à companhia.

O montante foi homologado pelo Tribunal Arbitral sobre o Instrumento de Transação celebrado entre, de um lado, a própria JBS e, de outro, a J&F Investimentos, em acordo por indenização com os acionistas Joesley Mendonça Batista, Wesley Mendonça Batista, Francisco de Assis e Silva e Florisvaldo Caetano de Oliveira.

Montante envolve impactos gerados por acordos de leniência.

Em outra frente, Climate Change 2022 do CDP, plataforma global de informações corporativas de sustentabilidade, divulgou o ranking desse ano e a JBS, empresa de alimentos, elevou o seu score da Companhia de B para A. 

Diante da nota recebida, na edição deste ano, a JBS foi avaliada em 11 critérios.

JHSF (JHSF3) – Na quinta-feira (22), a JHSF (JHSF3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que concluiu a captação da 13ª emissão de debêntures simples, no valor total de R$ 350 milhões.

Títulos oferecem remuneração anual equivalente a CDI+2,20%, pelo prazo total de cinco anos e carência de três anos de amortização principal.

Os recursos serão destinados ao alongamento do passivo financeiro da companhia relativo a totalidade das obrigações financeiras com vencimento no próximo ano.

João Fortes (JFEN3) – A João Fortes (JFEN3), empresa em recuperação judicial, comunicou que a B3 suspendeu a partir do pregão de ontem (22) os negócios com os valores mobiliários emitidos pela companhia até que sejam implementadas as medidas necessárias para enquadrar a cotação de suas ações acima de R$ 1,00 por unidade. (Valor Investe)

Kora (KRSA3) – Na quinta-feira (22), a Kora Saúde (KRSA3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que celebrou com o BTG Pactual (BPAC11) um acordo para ceder R$ 410.941.060,91 em recebíveis oriundos de serviços hospitalares prestados a clientes, sem direito de regresso, ao banco.

A operação busca otimizar a administração do caixa da companhia.

Light (LIGT3) – Na quinta-feira (22), a Light (LIGT3) adquiriu a participação da Cemig (CMIG4) na Axxiom Soluções Tecnológicas pelo valor simbólico de R$ 1.

A compra refere-se a 49,0% de participação que a companhia ainda não detinha na empresa, sua joint-venture formada com a companhia estatal de energia elétrica de Minas Gerais (MG). Com isso, passa a deter 100% de Axxiom.

Essencialmente, foi criada para o fornecimento de soluções de tecnologia para as operações de suas acionistas, em especial a sustentação do Sistema de Gestão de Redes de Distribuição (G-DIS) da Light.

Log-In (LOGN3) – Nesta sexta-feira (23), a Log-In (LOGN3) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que realizou a aquisição de Grupo Olivia Pinto, pelo valor total de R$ 100 milhões.

R$ 25 milhões serão pagos à vista e o restante vai ser retido para fazer frente a eventuais contingências do grupo e deve ser liberado gradualmente ao longo dos próximos cinco anos.

A companhia atua no ramo de transporte rodoviário, movimentação logística e armazenagem de cargas, com foco na região norte do país, por meio de frota própria e possui um terminal com área total de 70.000 metros quadrados, situado no Distrito Industrial de Manaus – AM, com capacidade para armazenagem de aproximadamente 7.000 TEUS e um segundo terminal em desenvolvimento na cidade de Boa Vista – RR.

Marfrig (MRFG3) – Em reunião na terça-feira (20), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou um acordo com Tang David, diretor de relações com investidores (RI) da Marfrig (MRFG3), por falhas na comunicação no dia da aquisição da BRF (BRFS3).

O processo foi registrado como PAS CVM 19957.009010/2021-72.

De acordo com o órgão regulador do mercado de capitais, a não inclusão na comunicação à BRF (BRFS3), de 21 de maio do ano passado, das operações com derivativos contratadas com o J.P. Morgan constituiu infração.

Além disso, a divulgação de fato relevante sobre a aquisição das ações BRFS3 apenas às 19:53 do mesmo dia evidencia, em tese, o vazamento da informação ao longo daquele mesmo dia, com a divulgação de matérias jornalísticas, a partir de, ao menos, 10:52, alegou a autarquia.

A Procuradoria Federal Especializada junto à Autarquia (PFE-CVM) concluiu não haver impedimento jurídico para celebrar o acordo, mas, após análise do caso, o Comitê de Termo de Compromisso (CTC) entendeu que não seria oportuna e conveniente a aceitação do acordo, ao considerar:  

(a) a realidade acusatória e as considerações trazidas pela SEP acerca do caso. 

(b) o porte da companhia e sua relevância no mercado de capitais brasileiro. 

(c) o fato de o proponente, na qualidade de DRI, ter recebido Ofício de Alerta em razão de conduta similar posteriormente à acusação formulada. 

(d) a relevância da temática subjacente, qual seja, casos de Formulário de Referência relacionados à aquisição de participação acionária relevante e que, portanto, envolvem os arts. 3º, 6º e 12 da Resolução CVM 44 (Instrução CVM 358 vigente à época dos fatos). 

Mills (MILS3) – Na quinta-feira (22), a Mills (MILS3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que o seu conselho de administração aprovou a realização da 7ª emissão de debêntures simples.

Serão emitidos 430 mil títulos, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00 cada. 

O valor total da operação chega a R$ 430 milhões e as debêntures não são conversíveis em ações, são de espécie quirografária, e foram firmadas para o prazo de sessenta meses e amortização anual de principal a partir do 36º mês.

Netflix (NFLX34) – Netflix (NFLX34) planeja extinguir o compartilhamento de senhas e companhia estima que mais de 100 milhões de pessoas utilizem seus serviços nesta maneira. O fim do mecanismo poderia gerar uma receita extra de mais de US$ 700 milhões, calculam executivos.

PDG (PDGR3) – Na quinta-feira (22), o PDG (PDGR3) informou que seu conselho de administração deliberou e aprovou ajustar as condições do grupamento das ações de emissão própria, aprovado um mês antes e submetido à assembleia-geral extraordinária (AGE) designada para esta sexta-feira (23).

A reunião foi adiada para o dia 23 de janeiro do próximo ano, para examinar, discutir e votar a proposta.

A alteração refere-se ao fator de grupamento, que passa a ser de 100 (cem) ações para formar 1 (uma) ação, mantidas todas as demais condições do grupamento.

Caso aprovado o grupamento, o capital social, no montante total de R$ 5.755.849.361,25, passa a ser dividido em 3.221.864 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da companhia.

A aprovação do grupamento não resultaria na modificação dos direitos conferidos pelas ações de emissão da empresa a seus titulares.

Vai ser concedido aos acionistas da companhia o prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação de Aviso aos Acionistas sobre o tema, para que exerçam a opção de ajustar suas participações em múltiplos de 100 (cem), mediante a negociação de ações ordinárias de emissão da companhia na B3.

Após esse prazo, eventuais frações remanescentes serão grupadas e levadas para leilão na B3 e o produto da venda vai ser restituído proporcionalmente entre os acionistas titulares das correspondentes frações.

Informações adicionais sobre os prazos e condições para o ajuste das participações societárias e o leilão das frações, bem como sobre a disponibilização do produto do leilão aos acionistas e a data a partir da qual as ações passarão a ser negociadas na forma grupada, serão divulgadas oportunamente pela companhia por meio de Aviso aos Acionistas.

O ajuste proposto visa adequar as condições do grupamento à variação da cotação das ações de emissão própria (PDGR3) verificada nos últimos dois meses, com o objetivo de assegurar que o grupamento seja efetivo e cumpra com a finalidade a que se destina.

PetroRio (PRIO3) – Aventti Strategic Partners atingiu participação de 14,61% nas ações da PetroRio, com 28.987.200 ações ordinárias.

Qualicorp (QUAL3) – A Qualicorp (QUAL3) anunciou que Blackrock passou a deter 28.451.883 ações ordinárias de emissão própria, além de 3.772.309 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira.

Rumo (RAIL3) – Na quinta-feira (22), a gestora BlackRock aumentou sua participação agregada por meio de ações ordinárias e instrumentos financeiros derivativos na Rumo (RAIL3) a 5,113% do capital social total.

O percentual representa 94.805.019 cotas em valores mobiliários emitidos pela própria companhia.

Sabesp (SBSP3) – Na quinta-feira (22), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)(SBSP3) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral a aquisição de 20% da FOXX URE-BA S.A., sociedade de propósito específico (SPE), subsidiária da Orizon (ORVR3).

Na data, foi assinado o termo de fechamento ao contrato de compra e venda de ações, após a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

A URE-BA possui contrato de Parceria Público Privada com a Prefeitura de Barueri para o recebimento e tratamento de resíduos sólidos até 2051 e contratos para comercialização de energia até 2046.

A URE-BA vai atuar no tratamento térmico de resíduos sólidos urbanos com recuperação energética, uma soma de uma potência instalada de 20 MW e venda de aproximadamente 16MW, com capacidade de tratamento de 300 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano, além de ser a primeira Usina de Geração de Energia a partir da incineração de resíduos sólidos urbanos do Brasil

Sanepar (SAPR11) – Na quinta-feira (22), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar)(SAPR11) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi aprovada a celebração do 1º Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica e Financeira para o desenvolvimento do projeto de Implementação e Expansão de Sistemas Sustentáveis de Esgotamento Sanitário, entre a companhia, a Itaipu Binacional e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu Brasil – FPTI-BR.

O aporte de recursos financeiros adicionais era necessário para que todas as metas estabelecidas possam ser plenamente cumpridas, com a manutenção inalterada do propósito, das metas e da validade geral, disse a companhia.

A alteração contempla o aumento da participação financeira da Sanepar no valor de R$ 71,3 milhões, em um total do aporte financeiro da companhia de R$ 112,8 milhões. 

Para Itaipu Binacional, o aumento foi de R$ 38,6 milhões, em um total de R$ 71,2 milhões.

Já para a Fundação Parque Tecnológico Itaipu Brasil, o aumento foi de R$ 124 mil, em uma soma de R$ 486 mil. 

Assim, o valor acordado foi de R$ 184,5 milhões.

Por fim, a Sanepar (SAPR11) informou que o convênio busca a universalização dos serviços de esgotamento sanitário nas localidades abrangidas, em atendimento à Política de Planejamento Estratégico e Inovação da Companhia, e também vai contribuir para a qualidade da água do lago de Itaipu, um local onde a Sanepar capta água.

Suzano (SUZB3) – Na quinta-feira (22), a Suzano (SUZB3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral a conclusão da contratação de uma linha de crédito de US$ 600 milhões, financiado pelo International Finance Corporation (IFC) e um sindicato de bancos comerciais para o Projeto Cerrado.

Segundo a companhia, a nova operação de crédito possui indicadores de performance de sustentabilidade (KPIs) associados a metas de: redução de intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE); e aumento da representatividade de mulheres na posição de liderança na companhia. 

A nova operação caracteriza-se como um sustainability-linked loan e adere aos princípios promulgados pela International Capital Markets Association.

Vale (VALE3) – Na quinta-feira (22), a Vale (VALE3) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral um novo desenho para o seu comitê executivo.

A companhia informou a criação da vice-presidência executiva de soluções de minério de Ferro, sob a liderança de Marcello Spinelli.

 Para acelerar a implementação do modelo de gestão Vale no negócio de minério de ferro, foi criada a vice-presidência executiva de operações, sob a liderança de Carlos Medeiros. 

Para apoiar o desenvolvimento e a longevidade do portfólio, foi criada a vice-presidência executiva de projetos, na liderança de Alexandre Pereira. 

Para reforçar a segunda linha de defesa e o modelo de gestão de riscos da companhia, além de seguir a impulsionar a jornada de excelência técnica, foi criada a vice-presidência executiva técnica para comando de Rafael Bittar.

“Nesse contexto, a vice-presidência executiva de estratégia e transformação de negócios foi extinta e Luciano Siani Pires deixa a companhia em janeiro de 2023”, disse a Vale.

E ainda, o comitê de Auditoria e Risco da companhia, outrora denominado comitê de Auditoria, passa a contar exclusivamente com membros independentes do conselho de administração.

Wiz (WIZS3) – Na quinta-feira (22), a Wiz (WIZS3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral concluiu a aquisição da Promotiva.

Com o fechamento da transação, a companhia passa a ser titular de 100% do capital social total da empresa.

Mediante a celebração de um novo contrato com o Banco do Brasil (BBAS3), a Promotiva vai continuar sua atuação como uma das suas gestoras de correspondentes bancários no país para distribuição de produtos de crédito e correlatos, pelo prazo de cinco anos.

Em outra frente, anunciou que o conselho de administração elegeu nova composição da Diretoria Estatutária.

Marcus Vinicius de Oliveira deixa a Diretoria Financeira, área que lidera desde 2020, para assumir o cargo estatutário de Diretor Executivo, além de acumular, interinamente, a posição de Diretor Presidente e de Relações com Investidores.

Lucas Neves assume o cargo de Diretor Financeiro.

O colegiado ainda vai encaminhar proposta de reestruturação dos cargos da Diretoria Estatutária à Assembleia Geral de Acionistas, de modo que Marcus Vinicius de Oliveira assuma de forma interina como Diretor Presidente, de forma efetiva como Diretor Executivo e que Lucas Neves assuma como Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.