Coming Out Day

Dia de Sair do Armário: números mostram potencial de consumo do público LGBTQIA+

Dia 11 de outubro marca data que fala da importância de se poder falar abertamente sobre orientação sexual e identidade de gênero

- daniel james via Unsplash
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Celebrado no dia 11 de outubro,  o "Coming Out Day" é uma data conhecida globalmente, mas que ainda não ganhou popularidade no Brasil. Apesar disso, aqui já tem uma tradução: "Dia de Sair do Armário". A data marca a importância da população LGBTQIA+  poder declarar abertamente sua orientação sexual ou identidade de gênero nos diferentes espaços que frequenta, sendo sempre respeitada.

Em redes sociais, profissionais de diferentes áreas de grandes empresas, como Samsung, Bayer e Accenture, divulgaram mensagens em homenagem ao dia. Aliás, muitas empresas já perceberam que esse é um nicho que tem um potencial econômico grande. E alguns dados compravam isso. Confira:

Pink Money

O chamado Pink Money, o dinheiro movimentado por pessoas LGBTIA+, fazia girar (antes da pandemia) cerca de R$ 420 bilhões por ano no Brasil, segundo a associação internacional de empresas, a Out Leadership.

Renda

O Censo de 2010, do Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que casais homossexuais brasileiros têm, proporcionalmente, renda média mensal maior que a de casais heterossexuais. Casais gays que recebiam de cinco a dez salários mínimos chegavam a 9,55% do total da economia, comparado aos 3,41% de casais héteros.

Criptomoedas

O uso de criptomoedas está se mostrando cada vez mais popular entre grupos minoritários nos Estados Unidos. Conforme números da pesquisa Harris, pelo menos 1 em cada 4 pessoas – que se identificam como LGBTQIA+ – investiu em criptomoedas. Isso é quase o dobro da proporção em comparação com a população total dos EUA.

Turismo

Em agosto deste ano, durante um encontro virtual promovido pela comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, foi apresentada uma pesquisa que mostrava que viajantes LGBTQIA+ gastam quatro vezes mais do viajantes heterossexuais.

Outro levantamento apresentado na oportunidade, do Fórum de Turismo LGBT, mostrou que o Brasil é o país que mais tem capacidade econômica, em toda América Latina, para crescer com o turismo para esse segmento. E isso será fundamental no pós-pandemia.