Dia do Orgasmo

Dia do Orgasmo: 4 iniciativas que unem sexo e economia

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Hoje é o Dia do Orgasmo e, apesar das limitações que o isolamento social impõe às comemorações, esta SpaceDica celebra a data lembrando de quando o sexo se encontra com a economia. E não precisa ir muito longe: o 31/07 foi instituído por um sex shop no Reino Unido. Clássica jogada para aumentar as vendas, certo?

Conheça outras 4 iniciativas que fazem com que negócios e prazer andem lado a lado (ou em outras posições!). 

1. Girl Power

Que tal dar um brinquedo sexual para sua parceira no Dia do Orgasmo? Não? O tabu acerca do prazer feminino represa um mercado de US$ 50 bilhões, segundo a consultoria Frost & Sullivan. É aí que nasce o movimento Women of Sex Tech, de mulheres que desenvolvem produtos eróticos, com foco na tecnologia. 

De filmes pornôs a aplicativos para controle menstrual, a iniciativa reúne empreendedoras femtech. A expectativa é que com, a popularização do comércio eletrônico, que permitem compras mais discretas, as vendas de itens sexuais aumentem 20% nos próximos anos, segundo o Credit Suisse. 

2. Para os dois (ou mais)

OK, então você vai quebrar a quarentena e comemorar o Dia do Orgasmo em um motel. Mas que tal investir nele? Em julho, a rede de motéis Drops abriu captação de investimentos via Bloxs, uma plataforma de investimentos alternativos. A remuneração varia de acordo com o faturamento da empresa 

A Drops já fez o mesmo processo para um motel em Brasília, em agosto de 2019 e, em menos de três dias, foram captados R$ 1,2 milhões. Agora, mesmo com a pandemia afetando a taxa de ocupação dos motéis, a oferta é para três motéis do interior de São Paulo. 

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3. Amor via app

Se você vai ao Tinder para procurar companhia para o Dia do Orgasmo, talvez seja uma boa ideia considerar também o Lover. O app, que, aliás, recebeu aporte do fundador do aplicativo de paquera mais popular, propõe que os usuários respondam questionários sexuais.

A ideia é descobrir mais sobre sua própria sexualidade e de parceiros, além de apresentar conteúdos de educação sexual. O aplicativo ainda não está disponível no Brasil, mas já movimentou investidores lá fora: foram mais de US$ 5 milhões em aportes. 

4. Contra a corrente

A Vice Ventures quer investir nas indústrias consideradas “ruins”. E isso inclui a do sexo, rodeada de tabus. Fundada no ano passado nos Estados Unidos por uma ex-executiva do Walmart, a companhia já fechou um fundo com US$ 25 milhões. 

Além da indústria de sextech, a Vice capta recursos para startups que trabalham com exploração de maconha e e-sports. Segundo a venture captial, o trabalho é “superar estigmas e buscando retornos superiores, investindo em boas empresas”.