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Direitos autorais de músicas: conheça essa modalidade de investimento

Nessa modalidade, o investidor irá realizar aportes em royalties de músicas: sempre que a música for tocada, em execução pública ou streaming, o investidor será pago por isso

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Saindo um pouco da bolsa de valores, há diversos outros tipos de investimento que não são tão conhecidos pelos investidores. Um deles é o investimento em royalties musicais (ou direitos autorais de músicas).

Em 2020, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), entidade responsável pela distribuição dos valores referentes aos direitos autorais das músicas no Brasil, arrecadou e repassou R$ 948 milhões a compositores, intérpretes, músicos e editoras.

Segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), a renda com músicas gravadas no Brasil subiu 24,5% em 2020, enquanto a alta mundial foi de 7,4%. Ainda de acordo com a federação, o crescimento no país é puxado pelo avanço geral do streaming musical (37,1%), inclusive dos serviços pagos de música online (28,3%).

Como funciona?

Nessa modalidade, o investidor irá realizar aportes em royalties de músicas: sempre que a música for tocada, em execução pública ou streaming, o investidor será pago por isso.

Como investir?

Diversas empresas oferecem o investimento em músicas, fazendo a ponte entre a arrecadação e os investidores. Os interessados devem procurar as empresas que tenham o serviço e que estejam devidamente registradas nos órgãos reguladores, como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Quais músicas estão disponíveis?

Depende da empresa que oferece o investimento. 

Em fevereiro de 2021, a Hurst Capital, por exemplo, realizou uma parceria com a CP9, uma gravadora que possui mais de 50 artistas em seu casting, com diversos gêneros musicais como funk, tap, hip hop, rap, regional mexicano, entre outros.

A fintech diz que tem à disposição mais de 5.600 composições e gravações de músicos brasileiros.

Quais são os rendimentos?

Os rendimentos dependem do quanto a música é tocada. Ou seja, músicas que têm mais “plays” (quando alguém escuta a música por algum serviço) irão gerar maiores rendimentos aos seus investidores.

De acordo com a Hurst, as músicas disponíveis em sua plataforma têm rentabilidade prevista entre 12,78% (cenário pessimista) e 19,19% (cenário otimista).