Nesta quarta-feira (16), o diretor-executivo da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato, explicou que até começar a guerra entre Rússia e Ucrânica, os fertilizantes tinham duas variáveis: demanda e o preço que estava afetando a demanda. Agora entrou a terceira variável é a de suprimentos.
Segundo ele, a questão é quando a Rússia e Belarus, dois países exportadores, vão conseguir enviar fertilizantes ao mercado internacional.
O executivo explicou que quanto ao nitrogênio, os dois países fornecem 10%, não vê risco de desabastecimento mundial. “Agora o potássio, os dois países produzem 36%, eles representam 40% das exportações. Não exportar significa provocar um desabastecimento mundial”, ressaltou.
“A SLC felizmente tem o produto para a próxima safra. Acreditamos que até a safra seguinte não tenha mais guerra e o problema seja resolvido. Mas nós temos um problema de desabastecimento mundial hoje especialmente do potássio”.