O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta terça-feira (16) em alta, seguindo o exterior positivo com os novos estímulos econômicos anunciados nos EUA e no Japão.
Ao final da sessão, os ganhos foram de 1,25%, aos 93.531 pontos.
O dólar comercial, por sua vez, teve valorização de 1,756% e fechou o dia cotado a R$ 5,23.
Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 4,88% ↑
- Shangai Composite (Chi): 1,14% ↑
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 3,39%% ↑
- FTSE 100 (Ing): 2,94% ↑
- CAC 40 (Fra): 2,84% ↑
EUA (encerrados)
- Dow Jones: 2,04% ↑
- S&P 500: 1,90% ↑
- Nasdaq: 1,75% ↑
Estímulos econômicos
Ontem, o Fed já anunciou a compra de títulos de empresas como parte de um programa já anunciado, na tentativa de garantir empregos e operações das companhias.
Os estímulos também vieram na Ásia, com a promessa do Banco do Japão de injetar mais US$ 1 trilhão na economia.
Copom
Começou hoje a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para a decisão da nova Selic. O mercado espera que um corte de 0,75% seja anunciado amanhã, deixando a taxa básica de juros a 2,25%.
Em Brasília
Ainda predominou a incerteza com a saída do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Bruno Funchal, um técnico do ministério da Economia, foi anunciado como substituto, mas permanecem dúvidas sobre os problemas fiscais enfrentados pelo país.
No cenário político, também persistiu a tensão entre Executivo e Judiciário, com a prisão de ativistas bolsonaristas ontem. Há especulações também sobre a possível demissão de Abraham Weintraub, ministro da Educação, que fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal no vídeo da reunião ministerial de 22/04.