Dr. Yasam Ayavefe define economia ecológica e destaca importância através de abordagens e efeitos

O problema ambiental se manifesta em duas posturas distintas no campo da economia. A primeira é baseada na análise econômica padrão estendida ao meio ambiente e aos recursos naturais (falaremos sobre a economia padrão).

Em segundo lugar, a economia ecológica busca compreender os ecossistemas, a natureza e a biosfera em sua especificidade, a partir de uma abordagem interdisciplinar.

Confrontados com a crise ambiental, os economistas padrão definem as falhas de mercado e as externalidades como consistentes com sua própria estrutura analítica. Eles acham que o problema fundamental é o reconhecimento econômico do meio ambiente pelo seu valor justo.

Por isso, seus esforços estão focados no desenvolvimento de novos conceitos. (Reconhecimento, valores de uso e valores de não uso ou ativos, valores de opções, valores de herança e os métodos mais convenientes para convertê-los em forma monetária).
  
Se o ambiente, comercial ou não comercial, for devidamente apreendido a esses preços, as contas dos intermediários não serão mais comprometidas. A alocação de recursos, incluindo aqueles fornecidos pelo ambiente, voltará a ser ótima.

 Aos olhos dos teóricos padrão, não há escassez absoluta de recursos ambientais a ser temida, apenas escassez relativa, ao contrário do que o primeiro relatório sugeria.

 Um recurso pode sempre substituir outro se um sistema de preços corretamente estabelecido permitir gerenciá-los. Essa abordagem, que constitui a “economia do meio ambiente e dos recursos naturais”, desenvolve um programa de pesquisa para aplicar os conceitos e ferramentas da economia padrão. Este programa adota uma abordagem “difusa”.

Essa perspectiva é desafiada pela economia ecológica. Isso insiste no fato de que as externalidades ambientais são a regra, não as exceções, da economia de mercado.

Há uma interpretação nesta área: "A economia monetária é um pequeno barco flutuando em um oceano de externalidades incertas e futuras".

Como resultado, há transferências contínuas de custos entre grupos sociais, entre regiões e entre gerações, com grandes diferenças entre custos privados e sociais.

Portanto, é difícil atribuir aos preços a objetividade que alguns economistas atribuem a eles, principalmente quando se trata de compreender e harmonizar nossas relações com a biosfera.

Assim, os economistas ecológicos defendem a necessidade de dar um lugar à análise dos fluxos físicos para objetivar as relações sociais com a biosfera.

Assim, a economia ecológica estuda as interações entre a economia e o funcionamento biofísico da Terra das quais a economia depende. Baseia-se nas influências teóricas e metodológicas que surgiram nas décadas de 1960 e 1970.

O pensamento sistêmico, que estuda os sistemas complexos e suas inter-relações, preconiza a compreensão das relações entre a biosfera, a esfera das atividades humanas e as atividades econômicas.