Como algumas medidas de restrição ainda vigoram em parte do país, as vendas pelo e-commerce seguem em alta e registraram um crescimento de 69% em abril, em relação com o mesmo período de 2020, de acordo com o relatório da Mastercard SpendingPulse.
O setor de eletrodomésticos foi o que mais cresceu no e-commerce brasileiro, com um aumento de 122% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, as vendas dos setores de combustíveis, supermercados, móveis, produtos de uso pessoal e doméstico, e produtos farmacêuticos, apresentaram desempenho inferior.
Vendas do varejo nas lojas físicas
As vendas no varejo brasileiro aumentaram 49%, na comparação ano a ano – exceto os setores de automóveis, materiais de construção, restaurantes, e cama e banho. O segmento de vestuário foi o que registrou a maior expansão, com 125% em comparação com abril de 2020.
Esse movimento se relaciona diretamente com a pandemia porque "a taxa de desemprego, que ainda está em patamares elevados, somada aos desafios da covid-19 e ao fechamento parcial de estabelecimentos impactaram as vendas no varejo", afirma Estanislau Bassols, gerente-geral da Mastercard Brasil.
"À medida que superamos o grande declínio nas vendas no varejo do ano passado, as taxas de crescimento ano a ano estão mostrando um aumento significativo” completa.
Em termos de vendas totais no varejo nas regiões, o Nordeste e o Sudeste superaram o restante do país com 49,8% e 57,3%, respectivamente. As regiões Norte (43%), Sul (23,7%) e Centro Oeste (33,4%), apresentaram desempenho inferior ao crescimento das vendas nacionais.
As vendas no comércio eletrônico são as vendas de bens e serviços em que os compradores fazem um pedido ou o preço e as condições da venda são negociados pela Internet, em um dispositivo móvel (M-commerce), extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.
Com informações de JeffreyGroup Brasil.