Em ofício encaminhado ao Congresso Nacional na quinta-feira (9), o Ministério da Economia pediu aos parlamentares a inclusão de R$ 100 bilhões adicionais no Orçamento de 2022.
No documento assinado por Paulo Guedes, foi considerado o valor de R$ 415 para o Auxílio Brasil no ano que vem.
O ajuste seria necessário, de acordo com o ofício, em razão da promulgação de parte da PEC dos Precatórios e por conta de projeções mais altas para a inflação em 2022.
No documento destinado ao relator-geral do Orçamento, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), o governo previu alta de 10% em 2021 para o INPC – índice que corrige o salário mínimo -, o que resultaria em um valor para o ano que vem de R$ 1.210.
Nos cálculos apresentados pelo texto, a parte da PEC promulgada abre um espaço fiscal de R$ 62,2 bilhões no teto de gastos. Caso os demais trechos em análise sejam aprovados, a folga sobe para R$ 106,1 bilhões.
Guedes aponta que a correção pela inflação dos benefícios da Previdência, do seguro-desemprego, do abono salarial, entre outros, custarão R$ 33,5 bilhões e outros R$ 5,5 bilhões serão necessários para cobrir outros gastos obrigatórios, como salários de servidores, ajustes no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e subsídios a fundos constitucionais.
Com informações de G1 e Reuters.