A pandemia da Covid-19 definitivamente mudou a relação das pessoas com as suas casas. O home office, ou formato híbrido de trabalho presencial, tornou-se comum para muitos profissionais. Se antes era normal para muitos que a casa ou apartamento fosse praticamente apenas um dormitório durante a semana, agora também passou a ser um local de trabalho. Tendo esse novo cenário em vista, alguns foram radicais e compraram outro imóvel. Uma grande parcela, porém, preferiu reformar o imóvel onde já vivia para trazer mais funcionalidade para o horário de trabalho e qualidade de vida para o dia a dia.
Uma pesquisa realizada pela Casa do Construtor, empresa especializada em aluguel de equipamentos para obras, em parceria com a AGP Pesquisas, entrevistou 400 pessoas em outubro deste ano e mostrou que, nos últimos 12 meses, 68% das pessoas tinham feito alguma reforma no lar e 38% atribuíram à pandemia o motivo para as mudanças. Segundo o levantamento, nem mesmo a diminuição das restrições freou a motivação dos proprietários: 70% responderam que pretendem fazer novas intervenções no lar nos próximos seis meses.
Entretanto, além de tempo, realizar obras em casa consome dinheiro. E a inflação não tem ajudado: nos últimos doze meses (entre novembro de 2020 e deste ano), a inflação dos materiais e serviços de construção acumulou variação de 15%, calculada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio do INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção – Disponibilidade Interna).
A solução encontrada foi recorrer ao mercado de crédito, que atualmente conta com soluções diferenciadas, encabeçadas principalmente por startups.
Fintech de crédito chega com solução para viabilizar sonho da reforma
Apesar das dificuldades econômicas, as pessoas não estão deixando seus sonhos para depois e uma forma de viabilizar suas reformas é por meio de empréstimo com garantia de imóvel, que oferece taxas de juros mais baixas que a média do mercado e prazos longos – até 240 meses -, fazendo com que as parcelas caibam no bolso. “O home equity é uma ferramenta interessante para as pessoas alcançarem diversos objetivos, inclusive fazer aquela reforma que ela sonha na casa ou mesmo terminar uma que foi começada e paralisada por falta de recursos”, destaca Leandro Mello, diretor jurídico da CashMe, fintech do Grupo Cyrela especializada nesse tipo de solução de crédito.
Leandro Mello, diretor jurídico da CashMe
Com a CashMe, é possível obter empréstimos a partir de R$ 50 mil com taxas de juros que partem de 0,85% ao mês, mais a inflação (IPCA). Essas são condições diferenciadas no mercado, uma vez que a taxa média para empréstimo pessoal, segundo levantamento do Procon realizado em outubro, é de 6,38% ao mês. Ou seja: cinco vezes mais. A entidade de defesa do consumidor se baseou em dados dos maiores bancos do país, entre eles Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.
Esse diferencial do home equity já está ganhando a atenção dos brasileiros. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip), o número de concessões de crédito dessa modalidade cresceu 46% entre janeiro e agosto deste ano, movimentando mais de R$12 bilhões no período.
Menor burocracia também é vantagem
Segundo Leandro Mello, quem procura crédito na fintech não precisa esperar o mesmo tratamento (normalmente ruim) dado por outras empresas do setor. O objetivo da mesma, diz ele, é encurtar caminhos e ajudar as pessoas. A solução é indicada até para quem está com restrição no nome, destaca o executivo.
“O home equity não avalia apenas a capacidade financeira da pessoa, mas também do imóvel dado em garantia. Essa é uma vantagem porque não é necessário ter nome limpo. Além disso, o processo é muito menos burocrático. Normalmente, para obter crédito, as pessoas precisam levar diversos documentos ao banco e aguardar pela resposta, enquanto com a CashMe nós é que vamos atrás da documentação necessária para o cliente”, detalha o diretor.
Focada em fomentar o crédito consciente para que as pessoas possam colocar a vida financeira nos trilhos e realizar sonhos, a CashMe, acompanha o cliente em toda a sua jornada, inclusive auxiliando para que ele obtenha o empréstimo que ele precisa e que caiba no bolso.
“O home equity é uma opção para quem está endividado ou até negativado e precisa de uma força, mas também é uma ferramenta para a pessoa realizar sonhos, como reformar o imóvel ou estudar. Basta usar o crédito de forma consciente. E nós estamos aqui para ajudar”, completa o diretor.