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Em cenário de oscilações da bolsa, investidor brasileiro procura menor volatilidade

Em cenário de oscilações da bolsa, investidor brasileiro procura menor volatilidade

Com a queda dos juros básicos da economia brasileira, Diogo Figueiredo, sócio-fundador da Amazônia Capital, acredita que fundos de ações podem ser uma boa aposta para o investidor que procura maior rentabilidade.

“O investidor brasileiro busca pela rentabilidade, mas não gosta da volatilidade alta. Quando vemos a bolsa caindo, rapidamente retiramos. Temos mais medo da baixa, não gostamos do período de stress. Acredito que fundos sejam uma opção com baixa volatilidade”, opinou.

 


A afirmação foi feita durante o evento “Os Impactos da Reforma da Previdência nos Investimentos”, que ocorreu no dia 21 de agosto, em São Paulo. Organizado pela SpaceMoney, o evento teve o patrocínio da Ipê Investimentos, e o apoio da Genial Investimentos, Prospectiva, Ouro Preto Investimentos e Amazônia Capital.

Como exemplo, Figueiredo citou o fundo de ações Amazônia FIA. Por ser do tipo long biased esse fundo adota estratégias que permitem ganhar não só com a alta nos preços dos papéis, mas também com a queda.

Além disso, essa aplicação tem como objetivo um retorno absoluto entre 10% e 15% ao ano ao longo dos anos. Esse resultado vem acompanhado de uma volatilidade “controlada” pelas estratégias que a Amazônia Capital utiliza para proteger o capital dos cotistas.

“Os investidores que aplicaram nesse fundo já dobraram o capital no período de 2012 até hoje. Os primeiros cinco anos do fundo foram marcados pela bolsa operando no terreno negativo, mas nosso fundo nunca foi para esse lado”, afirmou. Confira abaixo o histórico da rentabilidade do Amazônia FIA:

Segundo figueiredo, o Amazônia FIA evitou as quedas da bolsa por adotar estratégias para aplicar em ações de empresas de alta qualidade, em indústrias previsíveis e com gestores de boa reputação. Além disso, o fundo aloca parte relevante da carteira em operações que combinam ações, opções e caixas.

Qual é o futuro do mercado de ações no Brasil?

A expectativa de Figueiredo é de um mercado “confiante e com bons anos de investimentos pela frente”. O palestrante ainda pontuou que o desempenho do mercado de ações dependerá, principalmente, de duas variáveis:

  • Crescimento do lucro das Companhias pode bater o crescimento do PIB
  • Período longo de juros baixos

“Na minha visão, teremos crescimento significativo e não teremos a companhia de juros altos. A bolsa mostra empresas mais capitalizadas e essas, provavelmente, terão um crescimento de receita superior ao PIB, porque com os últimos anos sofridos que elas sofreram, fizeram sua lição de casa e investiram em tecnologia, gestão de custos e gerenciamento de imagem”, finalizou.

Conteúdo do evento para ler / baixar: