As emissões de debêntures incentivadas alcançaram R$ 3,5 bilhões em janeiro, conforme o Ministério da Economia. Com isso, o volume distribuído desde 2012, quanto o papel foi criado, chegou a R$ 171 bilhões.
O prazo médio das debêntures de infraestrutura de janeiro foi de 11 anos. A remuneração média é a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 6,1%. No ano passado, a média ficou em IPCA mais 5,8%.
As debêntures cuja emissão já foi autorizada envolvem investimentos de R$ 683,8 bilhões. Desse total, R$ 469 bilhões estão vinculados a projetos que emitiram os papéis. Assim, existe um potencial de emissão de R$ 215 bilhões.
Os papéis têm como objetivo usar o mercado financeiro para ampliar as fontes privadas de recursos para grandes projetos, dependentes de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por muitos anos.
Em troca do dinheiro emprestado pelos investidores, as empresas pagam dos papéis a inflação pelo IPCA mais um prêmio.
*Com informações do Valor Investe