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Eneva (ENEV3) e Vibra (VBBR3): Citi diz que fusão é capaz de acelerar crescimento

Eneva pode estar vendo a Vibra como uma boa forma de atrair clientes para as grandes reservas de gás da empresa, acredita a casa

Divulgação: Vibra Energia - Divulgação: Vibra Energia
Divulgação: Vibra Energia - Divulgação: Vibra Energia

A fusão de Eneva (ENEV3) com Vibra (VBBR3) pode reduzir alavancagem e acelerar crescimento de ambas, para além do benefício de sinergia, acredita o Citi.

Segundo a casa, a operação seria naturalmente acompanhada por uma maior complexidade do grupo empresarial integrado. "O negócio solar Futura da Eneva poderia se beneficiar da experiência gerencial da Comerc (braço renovável da Vibra)”, destaca o relatório.

A análise considera que a Eneva também pode estar vendo a Vibra como uma boa forma de atrair clientes para as grandes reservas de gás da empresa.

“Em 2017, quando a Eneva fez um novo IPO, o seu principal desafio era encontrar mais gás para os seus contratos existentes. Agora, o desafio é o oposto, encontrar procura para a quantidade de gás que descobriu com sucesso. E a Vibra pode desempenhar um papel importante”, acrescenta a casa.

De acordo com o fato relevante que informa a possibilidade de fusão, o BTG (caso a fusão seja aprovada) tem a intenção de oferecer seus ativos térmicos à entidade combinada em termos a serem definidos futuramente. O BTG estima que seus ativos térmicos valham R$ 2,5 bilhões.

Para o Citi, entre os maiores desafios da fusão, estão a governança ESG e a construção de um consenso sobre os méritos operacionais e de crescimento da incorporação para os acionistas da Vibra.