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Como economizar na hora de comprar o presente de Natal? Veja o que recomenda um especialista

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Comércio Eletrônico (Abcomm), a expectativa é um crescimento de apenas 3,8% nas vendas do Natal de 2022 no comparativo com o mesmo período de 2021

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O mês de dezembro é regado de comemorações, mas com grande parte dos brasileiros endividados esse ano, a expectativa é que as compras de presentes não sejam tão expressivas. 

Em outubro, o país registrou recorde de inadimplência, com 69,1 milhões de endividados, maior cifra da série história do Serasa, que começou em 2016.

A Associação Brasileira das Empresas de Comércio Eletrônico (Abcomm), divulgou dados que a expectativa é um crescimento de apenas 3,8% nas vendas do Natal de 2022 no comparativo com o mesmo período de 2021.

Para os comerciantes, não é interessante esses reajustes de gastos, a média que o brasileiro deve gastar nas compras natalinas em 2022 está em R$ 450, praticamente empatado com os R$ 445 gastos no Natal do ano passado. 

“Um dos piores erros que as pessoas costumam cometer é deixar para comprar o presente justamente na véspera da data, onde os lojistas e as marcas costumam subir os preços justamente por terem noção de que vai aumentar o movimento nesse período”, explica o educador financeiro Tiago Cespe, criador da Cespe Educação Financeira.

Cartão de crédito deve ficar totalmente fora dos planos, principalmente no caso de pessoas endividadas ou com problemas financeiros, já que a pessoa está apenas postergando uma conta que pode gerar consequências desagradáveis no futuro.

Uma solução para o momento, e para não deixar de presentear o familiar ou amigo, é a criatividade. Existem centenas de tutoriais na internet que ensinam como criar diferentes obejtos e produtos ou até mesmo como preparar uma surpresa com base em vídeos virais nas redes sociais.

“Muitas vezes uma carta de próprio punho pode causar muito mais impacto do que um presente caro, então o que vale no final é mostrar que o espírito natalino está acima de qualquer coisa, inclusive dos problemas financeiros”, finaliza o educador financeiro.