Joe Lubin, CEO da ConsenSys e cofundador do Ethereum, ainda está confiante de que a próxima era da rede blockchain chegará nos próximos meses.
Em entrevista, Lubin previu que o Ethereum 2.0 chegaria no segundo trimestre ou, possivelmente, no terceiro trimestre” deste ano.
“A fusão está acontecendo, surpreendentemente, no mesmo período de tempo. Assim, minha estimativa permanece a mesma. Temos uma equipe trabalhando forte, pesadamente nisso.”
O próximo passo da aguardada atualização fará a transição da atual rede principal da Ethereum para uma espécie de rede atualmente operando em paralelo (tecnicamente chamada de Beacon Chain, que evoluirá para Ethereum 2.0).
A mecânica dessa transição levou a Ethereum Foundation em janeiro a renomear o nome “Ethereum 2.0” em favor da “camada de consenso”, ou nas palavras de Lubin, a “cadeia de consenso”.
A Beacon Chain não está executando transações reais no momento, mas está criando um ambiente para validadores.
A rede paralela está lançando as bases para a mudança do Ethereum de seu método atual de verificação de transações usando Prova de Trabalho (PoW) para um método diferente chamado Prova de Participação (PoS).
Sob o novo mecanismo, os validadores do Ethereum são recompensados por garantir que a rede esteja processando as transações corretas.
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No momento, essa recompensa paga 5,54% em ETH aos apostadores, de acordo com dados retirados do Staking Rewards.
No entanto, se os validadores forem pegos adicionando transações fraudulentas ao blockchain Ethereum, eles serão penalizados com a perda dos ETH.
Na terça-feira (15), os desenvolvedores do Ethereum anunciaram que testaram com sucesso em uma rede de teste pública chamada Kiln.
“E parece ter funcionado”, twittou o desenvolvedor Tim Beiko. “Os blocos pós-merge estão sendo produzidos por validadores e contêm transações!”.
Mudanças
O Ethereum 2.0 trará várias mudanças importantes, como a criação de um ambiente em que as cadeias de fragmentos e as tecnologias de rollup podem aumentar a velocidade das transações e reduzir os custos – em teoria.
“A fusão acabará com a prova de trabalho, acabará com o problema da pegada de carbono ou energia da Ethereum, e tudo desaparecerá”, disse Lubin no Camp Ethereal.
“Ordens de magnitude mais baratas, energeticamente. E outra coisa interessante sobre a mudança para a prova de participação é que a prova de trabalho exige muita emissão de éter para incentivar essas pessoas com infraestrutura pesada, emprestar seus recursos e validar transações na rede. Portanto, se você tiver uma infraestrutura muito leve, poderá emitir muito menos éter por bloco construído.”
*Com informações do Criptonizando
