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EUA voltam a impôr sanções ao Irã e petróleo sobe

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O governo dos Estados Unidos (EUA) informou que vai pôr fim, em maio, à isenção das sanções sobre a importação de petróleo proveniente do Irã. A declaração do governo americano foi feita na Casa Branca nessa segunda-feira (22).

Em novembro do ano passado, Washington havia proibido países de comprarem petróleo iraniano logo após a sua saída do acordo nuclear de 2015. Entretanto, os EUA concederam aos oito principais compradores – China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia, Itália e Grécia – isenções para as sanções por um período de 180 dias. Esse prazo termina em 2 de maio.

A medida pode trazer dificuldades para a importação de petróleo bruto proveniente do Irã. O secretário de Estado dos Estados Unidos Mike Pompeo, declarou que o objetivo é privar o Irã dos recursos provenientes do petróleo, que seriam utilizados para desestabilizar o Oriente Médio e encorajar o Irã a se comportar como um país normal.

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A redução da oferta de petróleo iraniano no mercado internacional pode levar a um aumento dos preços do barril. O governo norte-americano afirma que está trabalhando com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes para garantir um fornecimento adequado no mercado de petróleo.

Impacto nos mercados

Diante de tensões geopolíticas adicionais, os mercados acionários operam majoritariamente no campo negativo nesta terça-feira, segundo o Departamento Econômico do Bradesco. Apesar dos recentes sinais positivos com relação à guerra comercial entre Estados Unidos e China, os investidores voltaram a se preocupar com o crescimento econômico global após decisão americana de impôr sanções a países que comercializarem petróleo com o Irã. Além disso, há rumores de que Pequim possa reduzir estímulos à economia, devido ao desempenho chinês melhor do que o esperado no primeiro trimestre.

Com isso, as bolsas asiáticas fecharam o dia sem tendência única, com alta de 0,19% no Japão e queda de 0,51% na China. Os pregões europeus, por sua vez, operam predominantemente em queda nesta manhã, com o índice regional Euro Stoxx 600 recuando 0,11%. A volatilidade da região reflete também as expectativas em relação às eleições espanholas nesta semana, avalia o Bradesco. No mesmo sentido, os índices futuros americanos operam em baixa, à espera de novos resultados de balanços corporativos.

No mercado de câmbio, a cautela dos investidores é refletida na depreciação da maioria das moedas de países desenvolvidos e emergentes frente ao dólar. Algumas divisas, no entanto, conseguem manter desempenho relativamente positivo, operando
próximas à estabilidade – como a libra, o iene e o euro.

Já no campo das commodities, continua sendo destaque a alta nas cotações do petróleo, devido à tensão entre Estados Unidos e Irã. O petróleo do tipo WTI, negociado em Nova York, subia 0,20%, negociado a US$ 65,68 o barril, e o tipo Brent, de Londres, 0,09%, a US$ 74,11 o barril.

Além disso, dados sobre estoques americanos, a serem divulgados hoje pelo American Petroleum Institute (API), devem também influenciar os preços. As commodities metálicas e agrícolas são cotadas em baixa, com exceção do alumínio – que mantém ganhos com recolhimento de estoque – e do açúcar.

Com informações da Agência Brasil e agências internacionais.

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