Investing.com – Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flavio Bolsonaro enquanto era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi preso nesta quinta-feira em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo (SP) em Atibaia, a 70 quilometros da capital do estado. Queiroz foi encontrado em um imóvel pertencente ao advogado de Flávio.
O mandado de prisão de Queiroz é desdobramento das investigações sobre um suposto esquema de rachadinha na Alerj. Há mandado de busca e apreensão no local onde o ex-assessor foi preso, que vai ser transferido para o Rio de Janeiro.
Busca e apreensão em imóvel do presidente
Além disso, o portal G1 informa que a Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza buscas em um imóvel que está na relação de bens do presidente Jair Bolsonaro, pai de Flávio. O imóvel está localizado em Bento Ribeiro, Zona Norte da capital fluminense.
Notícias Relacionadas
Críticas ao ministro do STF
Alexandre de Moraes "faz tudo o que não diz a lei", reage Bolsonaro ao indiciamento da PF
Em resposta ao indiciamento, Bolsonaro critica as ações do ministro do STF, que conduz a investigação. Ex-presidente promete lutar na PGR contra as acusações
Quintou
Feriado é confirmado para esta sexta-feira (22) em algumas cidades
Feriados municipais são oficializados para esta sexta-feira, 22 de novembro; veja se sua cidade celebra a data.
O G1 aponta que o imóvel foi usado como um dos comitês da campanha presidencial de Bolsonaro em 2018. Segundo o G1, o imóvel é residência de Alessandra Esteves Marins, ligada ao gabinete de Flávio Bolsonaro e integra equipe de apoio do senador no Rio de Janeiro.
Quem é Fabrício Queiroz
Queiroz é policial militar aposentado e foi assessor e motorista de Flavio enquanto ele era deputado estadual na Alerj. Ele é acusado de movimentar de maneira atípica R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 em sua conta bancária, segundo relatório Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A movimentação é considerada atípica porque Queiroz recebia R$ 23 mil mensais no gabinete de Flávio. O relatório do Coaf é uma das peças de investigações da Operação Furna da Onça, desdobramento da Opeação Lava Jato no Rio de Janeiro, cuja operação em novembro de 2018 prendeu deputados estaduais.
