
O governo do Estado de São Paulo vai implementar a chamada fase emergencial do Plano SP, que conta com uma série de medidas ainda mais restritivas do que as da fase vermelha, a partir da próxima segunda-feira (15). Segundo o governador João Doria (PSDB), a decisão é "impopular", porém necessária para conter o avanço da pandemia de Covid-19.
Assim como na fase vermelha, só serão permitidos os serviços essenciais. Contudo, seus horários de funcionamento serão reduzidos e determinados pelo governo. Os supermercados, por exemplo, deverão fechar às 20h.
Além disso, eventos religiosos coletivos em igrejas e templos, partidas de futebol e o trabalho presencial em escritórios e órgãos públicos serão suspensos. O funcionamento de lojas de materiais de construção e serviços de retirada de alimentos e produtos em estabelecimentos comerciais, anteriormente permitidos, também estão proibidos.
As escolas seguirão abertas com capacidade máxima de 35% para atender alunos em situação de vulnerabilidade social.
Segundo dados do governo, a taxa de ocupação das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) paulistas está em 83%. O número de internados partiu de 6.657 para 8.872 em duas semanas. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, 53 municípios paulitas estão com 100% das taxas de ocupação de leitos.
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