O Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano) cortou a taxa básica de juros nos EUA em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 1,75% e 2%. O corte ficou dentro do esperado, mas o comunicado que acompanhou a decisão deu a entender que esta pode ser a última redução dos juros este ano, o que desanimou os investidores, que esperavam por mais um corte diante do receio de recessão.
No comunicado, o Fomc afirma que a expansão sustentada da atividade econôica, condições robustas do mercado de trabalho e inflação perto da meta de 2% são os cenários mais prováveis”. A expectativa agora é de que o Fed deixará os juros estáveis em sua reunião de 11 de dezembro. A pesquisa entre os dirigentes do Fed mostrou ainda que a média acredita que os juros devem ficar no atual nível até o fim de 2020. O presidente Donald Trump reagiu, acusando o presidente do Fed, Jerome Powell, de não ter coragem para reduzir mais os juros.
A decisão fez o Índice Dow Jones acentuar a queda, para 0,3%, o Standard & Poor’s 500, para 0,41% e o Nasdaq, para 0,61%. O petróleo está em baixa de 2% em Nova York, mesmo após a Arábia Saudita afirmar que as armas usadas no ataque de drones de domingo às suas instalações petrolíferas eram do Irã.
No Brasil, o Índice Bovespa está em baixa de 0,32%, aos 104.285 pontos. O dólar comercial sobe 0,72%, para R$ 4,107 para venda. Já os juros no mercado futuro estão praticamente estáveis em relação a ontem. O mercado aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que sai depois das 18 horas e deve trazer um corte de juros de 0,5 ponto percentual, de 6% para 5,5% ao ano.
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