
O Federal Reserve (Fed) elevou os juros dos EUA em 0,75 p.p., para 1,50%-1,75%, seu maior aumento em 28 anos, com o objetivo de reduzir a inflação de uma alta de 40 anos.
Decisão veio em linha com o esperado por analistas e agentes do mercado financeiro.
A decisão não foi unânime, pois Esther George preferiu nesta reunião aumentar a faixa alvo para a taxa de fundos federais em 0,5 ponto percentual.
Todos os membros do Federal Reserve apostam que a taxa de juros vai encerrar 2022 acima de 3%.
As expectativas pioraram na última semana após a divulgação dos dados de inflação acima do esperado na sexta-feira.
Se antes, o mercado aguardava por um aumento de 0,5 p.p., os investidores reavaliaram as estimativas para uma meta máxima de 1,5%-1,75%.
Além disso, o núcleo do IPC acumulou alta anual de 6%, abaixo do resultado prévio revisado de 6,2%. O núcleo do IPC exclui preços voláteis, como commodities e alimentos.
A mediana das projeções dos membros do Federal Reserve para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) neste ano cresceu a 5,2%, de 4,3% antes. Para o juro no fim de 2022, subiu para 3,4%, de 1,9% anteriormente.
Jerome Powell, presidente do FED, detalha a decisão em tradicional entrevista coletiva às 15:30.
Com informações de Investing.com Brasil e Reuters.