A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgou nesta quarta-feira (10) uma nota em que defende a urgência na retomada do pagamento do auxílio emergencial para os brasileiros, mas diz que "isso não pode servir de pretexto para criação de um novo imposto".
A federação reitera que seja aprovado, como em 2020, um orçamento emergencial para custear o pagamento de três mensalidades de R$ 300 para a população mais vulnerável, cerca de 35 milhões de pessoas, o que daria um custo aproximado de R$ 32 bilhões.
De acordo com o informe, o déficit geral de R$ 916 bilhões aprovado pelo Congresso para enfrentar a pandemia ainda não foi alcançado, sendo gastos, até o momento, R$ 703 bilhões, o que resultaria em quase R$ 200 bilhões a menos do que havia sido previsto.
"Nada mais justo do que socorrer os mais necessitados com um mecanismo semelhante, e não com mais impostos que tiram dinheiro da economia, dificultam a retomada da atividade econômica e geração de empregos e se perpetuam no tempo, como já vimos diversas vezes na história do Brasil", disseram na nota.