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Governo estuda cortar verbas de filosofia e sociologia para focar em áreas que “gerem retorno imediato”

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O presidente Jair Bolsonaro divulgou em seu Tweeter que o governo estuda reduzir os recursos destinados a filosofia e sociologia, na área de Humanas, e concentrar as verbas em cursos “que gerem retorno imediato ao contribuinte, como veterinária, engenharia e medicina”.

Segundo ele, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, está estudando a alteração. “A função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta”, disse o presidente em sua conta.

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A ação é a primeira medida efetiva do governo contra o que ele chama de “esquerdização” da educação brasileira. As áreas de filosofia e principalmente sociologia são vistas pelos apoiadores de Bolsonaro como centros dominados por partidos de esquerda, que tentam doutrinar os estudantes e impedem a discussão de ideias de grupos contrários. Weintraub já teve atritos com as áreas de Humanas da Universidade Federal de São Paulo, onde dava aulas de Economia antes de ir para o governo.

Em sua conta no Tweeter, Weintraub fala em melhorar os números do Brasil no exame de avaliação de desempenho PISA, “e redirecionar o que está sendo gasto com educação superior para fins mais produtivos.”

Abaixo, a íntegra da nota de Bolsonaro:

“O Ministro da Educação @abrahamWeinT estuda descentralizar investimento em faculdades de filosofia e sociologia (humanas). Alunos já matriculados não serão afetados. O objetivo é focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina.”

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