Carteira

Guide Investimentos troca Localiza por Duratex na carteira Top Pick para julho

A Guide Investimentos atualizou na manhã desta segunda-feira a sua carteira Top Pick para julho, realizando apenas uma substituição. Deixam o portfólio os papéis da Localiza (RENT3), para dar espaço para a Duratex (DTEX3).

De acordo com a corretora, o objetivo foi realizar os fortes ganhos com RENT3, e capturar a recuperação operacional de Duratex no 2S19. Para a bolsa, os múltiplos seguem atraentes (P/L de 11,8x, em linha com sua média histórica nos últimos 7A) e uma relação de risco x retorno interessante. Algumas empresas seguem melhor preparadas para aproveitar os ventos mais favoráveis deste novo ciclo que vislumbramos. Nomes relacionados às empresas estatais, serviços financeiros, privatizações, além de ativos ligados ao consumo, seguem como as principais teses de investimento.

Para julho, a corretora espera mais um mês de volatilidade em meio ao avanço das discussões envolvendo a Reforma da Previdência, e possível votação do texto, na Comissão Especial. Espera- se que a votação do texto o corra até meados de julho.

Caso esteja ancorado dentre expectativas do mercado (entre R$ 600 800 bilhões) de economia em 10 anos é algo que deve destravar a valorização dos ativos de risco local. Afinal, seguimos observando um maior compromisso do Governo para equilibrar suas contas. Ainda assim, não descartamos mudanças nesse texto original.

A Carteira Top Picks fechou junho no positivo ao subir 5,4%, acima da performance Ibovespa, que foi de 4,1%. O mês foi de forte volatilidade para os ativos de risco local.

Em junho, o destaque positivo foi da Cyrela (CYRE3), com valorização de 19,27%, com CVC Brasil (CVCB3) na ponta oposta, com perdas de 3,53%.

Na outra ponta, os papéis de Pão de Açúcar (PCAR4) foram a principal baixa do portfólio, reagindo à possibilidade de uma combinação de ativos na América latina. Em 2019, o desempenho da Top Picks permanece acima da performance do Ibovespa.

Composição: B3, Banco do Brasil (BBAS3), Cemig (CMIG4), Cyrela, Sanepar (SAPR11), IRB Brasil (IRBR3), CVC, Petrobras (PETR4), Rumo (RAIL3) e Duratex.

Titulares

A Carteira Titulares do Mês encerrou Junho com resultado positivo, porém abaixo da performance do índice de referência (Ibovespa). O mês foi de valorização paraos ativos de risco local, marcado pelo início das discussões, e tramitação, da reforma da Previdência na Comissão Especial.

O rendimento foi de 2,54%, contra 4,06% do Ibovepsa, sendo que no acumulado do ano a valorização acumulada é de 10,23%, contra os 14,88% do Ibov.

Lá fora, ativos de risco também encerraram o mês em alta, diante da expectativa de uma política monetária mais “leve” por parte dos Bancos Centrais desenvolvidos, e possíveis acordos comerciais globais.

Para junho, foram feitas três quatro trocas, com as entradas de Ecorodovias (ECOR3), Linx (LINX3), Petrobras e Via Varejo (VVAR3), nos lugares de Braskem (BRKM5), Marfrig (MRFG3), Rumo e Sabesp (SBSP3).

Composição: Sanepar, B3, IRB e Linx; Ecorodovias, Cyrela e Via Varejo; Petrobras, Eletrobras (ELET3) e Banco do Brasil.

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Dividendos

Em Junho, a Carteira de Dividendos encerrou o mês próximo da estabilidade, mas abaixo do seu índice de referência (IDIV). O destaque de alta foram os ativos da Sanepar, que avançou em linha com a melhora do front político local, e redução dos riscos de intervenção após reajuste tarifário autorizado pela Agepar.

Na outra ponta, os papéis da Braskem pressionaram o portfólio, após cancelamento das tratativas de venda de controle para a LyondellBasell e pedido de recuperação judicial de sua principal controladora (Odebrecht). Ainda assim, a Gude espera que a companhia recupere esse valor no longo prazo. A Braskem já tem conseguido melhorar suas margens e resultado operacional nos últimos trimestres.

No mês, a Carteira de Dividendos avançou 0,2%, enquanto o IDIV teve alta de 3,1%. Em 2019, seguimos em linha com o índice: enquanto nosso portfólio detém alta de 18,8%, o IDIV avançou 18,7%.

Para o mês de Julho, a corretora optou por realizar duas trocas em nosso portfólio. Retiramos os ativos de Braskem e Taesa (TAEE11), e incluímos B3 e Transmissão Paulista (TRPL4). Em nossa visão, B3 deve continuar a destravar valor, se beneficiando do forte fluxo na bolsa e expectativa positiva para os mercados de capitais no Brasil nos próximos anos; enquanto Transmissão Paulista segue expandindo sua presença no território nacional através de leilões e/ou aquisições com sinergias com as operações existentes. Além disso, a elétrica contribui para diminuir volatilidade do portfólio.

Composição: B3, Banco do Brasil, BR Distribuidora (BRDT3), Banrisul (BRSR6), Cemig, IRB Brasil, Sanepar e CTEEP.