A Hapvida (HAPV3) e a NotreDame Intermédica (GNDI3), em conjunto, e em cumprimento às normas vigentes e em complemento a fatos relevantes e comunicados ao mercado, comunicam aos seus respectivos acionistas, ao mercado em geral que foram identificadas, em caráter preliminar, determinadas sinergias na combinação das operações que poderão resultar em uma futura redução de custos, otimização de despesas e aumento de receitas.
As empresas estimam em R$ 1,38 bilhão as sinergias a ser capturadas até 2024 com a fusão das duas empresas.
As companhias vão iniciar o processo de integração a partir do dia 12. As duas marcas serão preservadas, mas passarão a negociar sob um único ticker – HAPV3 – a partir do dia 14.
Do total estimado para as sinergias, R$ 800 milhões (58%) virão do aumento da receita por conta do cross-sell dos planos corporativos, da criação de um produto único na forma de um plano nacional e do aproveitamento da capacidade ociosa da rede assistencial própria.
Outros R$ 330 milhões (24%) virão da redução de custos com sinistros, médicos e hospitalares.
Os 18% restantes (R$ 250 milhões) virão de menores despesas gerais e administrativas.
A conta não inclui sinergias tributárias, e o número pode ser considerado “tímido”, segundo a empresa, porque foi calculado dentro das restrições legais: a fusão foi anunciada em fevereiro de 2021, e o CADE aprovou a operação em 4 de janeiro.
A nova empresa vai ter operações verticalizadas em dezenove das vinte e sete capitais brasileiras, segundo o site Brazil Journal – no momento, a nova Hapvida Intermédica só não está em Macapá, Rio Branco, Vitória, Cuiabá, Porto Velho, Boa Vista, Florianópolis e Palmas.
A nova companhia nasce com 8,5 milhões de vidas nos planos de saúde e mais de 6 milhões em planos odontológicos – uma participação de mercado próxima a 18%.
Na sexta-feira, a Hapvida (HAPV3) valia R$ 49,2 bilhões na B3. A Intermédica (GNDI3), R$ 44,2 bilhões.
Com informações de Brazil Journal.