O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta quarta-feira (3).
Por volta das 15h00, as perdas eram de 2,19%, aos 109.100 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,63%, cotada a R$ 5,758.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,51% ↑
Shanghai Composite (Chi): 1,95% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,29% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,93% ↑
CAC 40 (Fra): 0,35% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,32% ↑
S&P 500: 0,40% ↓
Nasdaq: 1,64% ↓
Covid-19 no Brasil
O Brasil registrou mais um triste recorde na última terça-feira (2): 1.726 pessoas morreram em decorrência da Covid-19. Segundo informações da Fiocruz, 19 estados estão com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. Em São Paulo, o governador João Dória (PSDB) declarou que o estado está em sua pior semana da pandemia e considera a adoção de medidas mais restritivas.
Na Ásia
O PMI (Índice do Gerente de Compras, da sigla em inglês) Caixin/Markit da China, divulgado nesta quarta-feira (3), caiu em fevereiro. A leitura atual registrou 51,5 pontos, contra 52 em janeiro. Apesar do recuo para o menor patamar em 10 meses, o número não desanimou os investidores, pois qualquer resultado acima de 50 indica expansão na economia.
Na Europa
O PMI (Índice do Gerente de Compras, da sigla em inglês) Markit da Zona do Euro, divulgado na manhã de hoje (3), veio acima das expectativas para fevereiro. O índice alcançou 45,7 pontos, contra os 44,7 previstos e os 45,4 registrados na leitura de janeiro. Apesar do crescimento, o resultado ainda ficou abaixo do patamar dos 50 pontos, o que indica retração.
Nos EUA
O presidente Joe Biden declarou ontem (2) que os Estados Unidos terão vacinas em número suficiente para imunizar todos os seus cidadãos adultos até o final de maio, dois meses antes do prazo original. O presidente também orientou que os estados priorizem a vacinação de professores para que a reabertura das escolas ocorra o quanto antes.
Tombo no PIB
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro encolheu 4,1% em 2020, o pior desempenho em 25 anos. O resultado, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na manhã de hoje (3), ocorreu apesar da alta de 3,2% registrada no último trimestre do ano passado e marca o maior tombo desde o início da série histórica, iniciada em 1996. Entre os setores, apenas a agropecuária avançou 2%, enquanto os serviços recuaram 4,5% e a indústria caiu 3,5%.
Dólar
Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a alta do dólar observada nos últimos dias é parcialmente especulativa e não pode ser explicada apenas pelos fundamentos econômicos. Durante participação em um seminário virtual, Campos Neto assegurou que o Brasil dispõe de reservas internacionais volumosas para segurar a volatilidade quando necessário. Ontem (2), por exemplo, a moeda norte-americana encerrou o dia em R$ 5,666 após o BC vender US$ 2 bilhões das reservas internacionais.
Em Brasília
A votação no Senado da PEC Emergencial, cujo texto possibilitará a volta dos pagamentos do auxílio emergencial, deverá ocorrer nesta quarta-feira (3). A proposta prevê o controle do aumento da dívida pública por meio do acionamento de gatilhos — como o congelamento dos salários dos servidores — sempre que as despesas obrigatórias primárias excedam 95% das receitas correntes.