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Ibovespa fica estável na abertura; dólar opera com perdas, a R$ 5,59

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em leve baixa durante o pregão desta terça-feira (16).

Por volta das 10h25, as perdas eram de 0,02%, aos 114.823 pontos.

O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,83%, cotada a R$ 5,591.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Jap): 0,52% 

Shanghai Composite (Chi): 0,78% 

Europa

DAX 30 (Ale): 0,63% 

FTSE 100 (Ing): 0,73% 

CAC 40 (Fra): 0,29%

Nos EUA, os futuros operavam mistos, apontando para perdas de 0,07% e ganhos de até 0,58%.

Covid-19

O Brasil bateu recorde na média móvel de mortes pelo 17º dia seguido. O cálculo dos últimos sete dias, divulgado ontem (15) ficou em 1.855 e subiu 46% na comparação com os 14 dias anteriores. Em meio a alta, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a saída de Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde e anunciou um novo titular para a pasta: Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Na Europa

Alemanha, Itália e França suspenderam a imunização de seus habitantes com a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O movimento ocorre após relatos do surgimento de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam o fármaco. Segundo Agência Europeia de Medicamentos, no entanto, o fármaco é seguro e não foi encontrada uma associação entre a imunização e o surgimento de coágulos.

Nos EUA

Os investidores aguardam os desdobramentos do encontro do Comitê de Mercado Aberto do Fed. As autoridades do banco central norte-americano se reúnem entre hoje (16) e quarta-feira (17) para decidir os rumos das taxas de juros referenciais e do futuro da economia dos EUA após a aprovação do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden.

Copom

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne entre hoje (16) e quarta-feira (17) para decidir se eleva ou não a Selic, taxa básica de juros brasileira. Com o cenário de aceleração da inflação, analistas apontam para uma possível alta de 0,5% que, se concretizada, será a primeira dos últimos seis anos.

Auxílio emergencial

O Congresso Nacional promulgou ontem (15), em sessão conjunta, a PEC Emergencial. A proposta prevê, entre outras medidas, o controle do aumento da dívida pública e abre brecha para gastos de até R$ 44 bilhões, fora do limite fiscal, com o auxílio emergencial. Os pagamentos do benefício deverão voltar a partir de abril, após a promulgação de uma Medida Provisória pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em Brasília

Após a promulgação da PEC Emergencial, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) discutirão os próximos passos da reforma tributária no Congresso. De acordo com Lira, a previsão é que a tramitação ocorra em um prazo de seis a oito meses.

Veja como as ações operam hoje no Ibovespa