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Ibovespa tem forte queda de 1,7% e volta aos 116 mil pontos; dólar avança, a R$ 5,46

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta sexta-feira (29).

Por volta das 13h10, as perdas eram de 1,75%, aos 116.803 pontos.

O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,62%, cotada a R$ 5,468.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Jap): 1,89% ↓ 

Shangai Composite (Chi): 0,63% ↓

Europa

DAX 30 (Ale): 0,81% ↓

FTSE 100 (Ing): 1,26% ↓

CAC 40 (Fra): 1,10% ↓

Estados Unidos

Dow Jones: 0,89% ↓

S&P 500: 0,81% ↓

Nasdaq: 0,88% ↓

Na Europa

O impasse entre a União Europeia e a AstraZeneca continua gerando apreensão após o bloco declarar que usará todas as ferramentas legais possíveis para evitar que a farmacêutica exporte sua vacina antes que as doses acordadas com a UE sejam entregues. No cenário econômico, a divulgação, nesta sexta-feira (29), do PIB do 4º trimestre da França, que teve recuo de 1,4%, menor do que o esperado pelos analistas, e da Alemanha, com crescimento de 0,1%, ajuda a segurar o ânimo dos investidores.

Nos EUA

A “guerra” entre investidores de varejo e hedge funds ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira (29) com o anúncio de que as corretoras Robinhood e Interactive Brokers reduzirão as restrições para a compra de ações alvo de operações de “short selling”. Com isso, os papéis de empresas em queda, como a GameStop e AMC Entertainment, cujos ativos foram valorizados graças ao movimento deliberado dos investidores individuais, voltam a registrar fortes avanços no pré-mercado norte-americano.

Em Brasília

A liberação de R$ 3 bilhões para obras de 250 deputados e 35 senadores marcou mais um dos esforços do presidente Jair Bolsonaro para eleger seus candidatos na disputa pela presidência da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Em paralelo a isso, Bolsonaro afirmou, durante uma live na última quinta-feira (28), que a prorrogação do auxílio emergencial que vem sendo especulada seria um “desastre”, pois a capacidade de endividamento do governo “chegou ao limite”.

Veja como as ações operam hoje no Ibovespa