O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta quinta-feira (11). Após três dias consecutivos de quedas, o mercado reagia positivamente a aprovação do projeto que prevê a autonomia do Banco Central.
Por volta das 10h24, os ganhos eram de 0,69%, aos 119.249 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,63%, cotada a R$ 5,336.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): fechado por feriado local
Shangai Composite (Chi): fechado por feriado local
Europa
DAX 30 (Ale): 0,64% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,04% ↓
CAC 40 (Fra): 0,05% ↑
Nos EUA, os futuros operavam em campo positivos, apontando para ganhos de até 0,54%%.
Nos EUA
Os mercados repercutem a declaração do presidente do Fed, Jerome Powell, de que a política monetária da instituição deverá permanecer “pacientemente acomodativa”. Powell também afirmou que o país ainda não chegou perto do nível de emprego desejado, com 10 milhões de americanos sem trabalho, 4,4 milhões a mais do que no início da pandemia de Covid-19. No cenário político o destaque vai para um telefonema entre Joe Biden e o presidente da China, Xi Jinping, no qual os chefes de estado discutiram, segundo Biden, temas que dividem os dois países, como os direitos humanos e a segurança internacional.
Autonomia do BC
O projeto que prevê a autonomia do Banco Central foi aprovado ontem (11) pela Câmara dos Deputados. O texto, que recebeu 339 votos favoráveis e 114 contrários, também já passou pelo Senado e agora segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Para proteger a instituição de pressões políticas, o projeto determina, entre outros dispositivos, que o presidente do BC terá um mandato de quatro anos não coincidente com o do presidente da República.
Em Brasília
A possível prorrogação do auxílio emergencial continua no radar dos investidores nesta quinta-feira (11). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que uma nova PEC de Guerra está na pauta das discussões da Casa. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), preferiu destacar que a responsabilidade de encontrar uma fonte de financiamento para o benefício não é do poder legislativo: “Quem tem que achar é a Economia, não eu”.