O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em leve alta durante o pregão desta quarta-feira (17). A cautela e preocupações com o cenário interno dominavam os investidores na volta do feriado de Carnaval.
Por volta das 15h00, os ganhos eram de 0,06%, aos 119.499 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,63%, cotada a R$ 5,407.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,58% ↓
Shanghai Composite (Chi): 1,43% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 1,10% ↓
FTSE 100 (Ing): 0,56% ↓
CAC 40 (Fra): 0,36% ↓
Estados Unidos
Dow Jones: 0,01% ↑
S&P 500: 0,38% ↓
Nasdaq: 0,98% ↓
Varejo nos EUA
Na manhã de hoje (17) o Departamento de Comércio dos EUA divulgou os resultados do varejo na maior economia do mundo, que mostraram recuperação acima das expectativas do mercado. As vendas saltaram 5,3% no primeiro mês do ano, em reflexo do aumento da ajuda governamental às famílias.
EUA x China
A disputa entre as duas maiores economias do mundo voltou à baila nesta quarta-feira (17), embora sob novo tom. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao responder sobre o tratamento chinês a minorias muçulmanas em Xinjiang, disse que “haverá repercussões para a China” no campo dos direitos humanos.
Auxílio emergencial
Segundo a agência de notícias Reuters, o governo estaria elaborando, em conjunto com representantes do Congresso, o texto para viabilizar o novo auxílio emergencial. A expectativa em Brasília é que os estudos para possibilitar a ajuda de R$ 250 por quatro meses devem ser finalizados ainda esta semana.
Conflito de poderes
Na noite desta terça-feira (16), o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) foi preso, no Rio de Janeiro, por ter divulgado um vídeo com ofensas a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), inclusive pedindo a destituição de alguns deles. No final da manhã, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou ter convocado reuniões para tratar da prisão de Silveira. O plenário do STF, por sua vez, também discutirá a prisão, podendo confirmá-la ou revertê-la.