O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quarta-feira (23) com mais uma máxima de fechamento. A alta foi de 0,15% com 107.543,59 pontos. Foi a terceira sessão seguida com recordes.
Os principais fatores que levaram à alta do índice foi a ausência de conflitos políticos internacionais, a aprovação da reforma da previdência no congresso e a divulgação dos balanços de algumas empresas listadas na B3.
Dólar
Em contrapartida, o dólar comercial engatou em mais uma queda no final do dia. A desvalorização foi de 1,05%, cotado a R$ 4,0322.
Veja em detalhes os fatores que influenciaram nas performances:
Reforma da previdência
Durante a sessão da última terça-feira (22), o texto da Proposta de Emenda à Constituição da reforma da previdência seguia da CCJ para o plenário do Senado, onde foi aprovado com 60 votos favoráveis e 19 contrários.
Hoje (23), o texto-base foi aprovado no Senado. Na última etapa do processo, ocorrida nesta manhã, o Plenário do Senado analisou dois destaques ao texto-base da reforma, sendo que apenas um deles foi aprovado.
Agenda econômica de 2020
Com a previdência concluída, a agenda do governo deve seguir com os próximos projetos econômicos. O ministro Paulo Guedes já iniciou tal debate ao confirmar que o governo apresentará na próxima semana sua proposta de Pacto Federativo.
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Além disso, o Ministro da Economia já prepara a agenda de reformas de 2020, com pastas como Reforma Administrativa e Reforma Tributária.
Brexit
No Reino Unido, o Brexit continua incerto. Ontem, terça-feira, a proposta para acelerar o processo legislativo para a saída da União Europeia foi rejeitada pelo Parlamento. Contudo, isso dificulta que o Brexit ocorra na data limite de 31 de outubro e, para evitar uma saída sem acordo, foi pedida uma extensão da decisão para final de janeiro, que ainda precisa ser acatada pelo bloco.
Segundo analistas da Terra Investimentos, o Brexit deixa de ser uma preocupação momentânea.
Chile
Os parlamentares que participaram de uma cúpula de crise com a coalizão governista do presidente chileno, Sebastian Piñera, pediram na terça-feira reformas para combater a desigualdade, em resposta a distúrbios em todo o país que semearam o caos e deixaram 15 mortes e mais de 2.600 pessoas presas.
Assim, as frustrações com o alto custo de vida e o aumento das passagens de metrô em Santiago originaram movimentos contra o governo. A euforia com a reforma da previdência foi tanta que nem a crise chilena abalou o mercado nacional.
Balanços
Hoje, após o fechamento, a CSN (CSNA3), a EDP (ENBR3) Brasil e a Localiza (RENT3) devem apresentar seus números do terceiro trimestre.
Por fim, amanhã, 24, a Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) divulgaram seus resultados.
