O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, renovou sua máxima de fechamento no final do pregão desta quinta-feira (05) aos 110.622,27 pontos e alta 0,29 %. Além disso, o índice também bateu mais um recorde da negociação intraday: 111.072,80 pontos.
O marcador foi influenciado pelo otimismo interno em relação à possível recuperação econômica do Brasil. Por fim, com expectativas geradas pela reunião da OPEP, a Petrobras (PETR4) teve alta de 1,31% no fechamento e auxiliou as altas do Ibovespa ao longo do dia.
Dólar
Na direção oposta, o dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,333%, cotado a R$ 4,1876. Esse valor é a mínima em três semanas ante o real.
Confira as principais notícias do mercado hoje:
Negociações entre EUA e China
O Ministério de Comércio da China disse na quinta-feira (04) que as negociações comerciais com os EUA continuam em andamento, apesar de uma recente escalada nas tensões por causa de dois projetos de lei em Washington que apoiam os direitos humanos em Hong Kong e em Xinjiang.
Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmou que as negociações com a China estão indo bem, um dia depois de sugerir que o acordo comercial poderia ficar para depois da eleição presidencial americana, em novembro de 2020.
Recuperação alemã?
Na Alemanha, os dados de encomendas à indústria de outubro frustraram as expectativas de melhora da atividade econômica no quarto trimestre. As encomendas caíram 0,4% em relação a setembro, contrariando o consenso de mercado que previa aumento de 0,2%. Parece que a recuperação está mais distante que o esperado na Europa.
Mesmo com os maus números, o mercado nacional não se abalou na sessão e a bolsa operou nas máximas.
OPEP
A OPEP sediará entre hoje e amanhã sua reunião periódica, gerando grandes expectativas no mercado se o acordo atual de cortes de produção será ampliado tanto em termos de prazo (atualmente Março de 2020) como tamanho dos cortes (atualmente 1,2 milhão de barris por dia). Qualquer sinalização nessa direção seria positiva para os preços da commodity.
Previdência dos militares
No Brasil, o plenário do Senado aprovou o projeto de reforma da previdência de militares, parte do acordo inicial para aprovação da PEC da previdência. Com alterações feitas e compensações negociadas com as forças armadas, a economia será de R$ 10,5 bi em 10 anos.
Segundo a equipe do secretário Rogério Marinho, antes dos reajustes, a reforma teria impacto de cerca de R$100 bilhões em 10 anos. O texto vai para sanção presidencial.