O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta terça-feira (16).
Por volta das 14h00, as perdas eram de 0,78%, aos 113.955 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 1,11%, cotada a R$ 5,575.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,52% ↑
Shanghai Composite (Chi): 0,78% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,66% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,80% ↑
CAC 40 (Fra): 0,32% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,36% ↓
S&P 500: 0,04% ↑
Nasdaq: 1,05% ↑
Covid-19
O Brasil bateu recorde na média móvel de mortes pelo 17º dia seguido. O cálculo dos últimos sete dias, divulgado ontem (15) ficou em 1.855 e subiu 46% na comparação com os 14 dias anteriores. Em meio a alta, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a saída de Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde e anunciou um novo titular para a pasta: Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Na Europa
Alemanha, Itália e França suspenderam a imunização de seus habitantes com a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O movimento ocorre após relatos do surgimento de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam o fármaco. Segundo Agência Europeia de Medicamentos, no entanto, o fármaco é seguro e não foi encontrada uma associação entre a imunização e o surgimento de coágulos.
Nos EUA
Os investidores aguardam os desdobramentos do encontro do Comitê de Mercado Aberto do Fed. As autoridades do banco central norte-americano se reúnem entre hoje (16) e quarta-feira (17) para decidir os rumos das taxas de juros referenciais e do futuro da economia dos EUA após a aprovação do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden.
Copom
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne entre hoje (16) e quarta-feira (17) para decidir se eleva ou não a Selic, taxa básica de juros brasileira. Com o cenário de aceleração da inflação, analistas apontam para uma possível alta de 0,5% que, se concretizada, será a primeira dos últimos seis anos.
Auxílio emergencial
O Congresso Nacional promulgou ontem (15), em sessão conjunta, a PEC Emergencial. A proposta prevê, entre outras medidas, o controle do aumento da dívida pública e abre brecha para gastos de até R$ 44 bilhões, fora do limite fiscal, com o auxílio emergencial. Os pagamentos do benefício deverão voltar a partir de abril, após a promulgação de uma Medida Provisória pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em Brasília
Após a promulgação da PEC Emergencial, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) discutirão os próximos passos da reforma tributária no Congresso. De acordo com Lira, a previsão é que a tramitação ocorra em um prazo de seis a oito meses.