
Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta segunda-feira (28). A baixa ocorre após o anúncio de que o programa Renda Cidadã usará recursos de pagamentos precatórios e do Fundeb para financiamento.
Por volta das 15h15, as perdas eram de 2,16%, aos 94.900 pontos.
O dólar, por sua vez, subia. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,51%, cotada a R$ 5,637.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 1,32% ↑
- Shangai Composite (Chi): 0,06% ↓
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 3,22% ↑
- FTSE 100 (Ing): 1,46% ↑
- CAC 40 (Fra): 2,40% ↑
EUA
- Dow Jones: 1,90% ↑
- S&P 500: 1,84% ↑
- Nasdaq: 1,72% ↑
Na China
O otimismo dos mercados internacionais vem da Ásia: as empresas chinesas blue chips registraram alta do lucro (19%) pelo quarto mês seguido em agosto. Com destaque para o setor imobiliário, os dados mostram a recuperação contínua da segunda maior economia mundial.
Nos EUA
A possibilidade de um novo pacote econômico divide a atenção com novos casos de coronavírus nos Estados Unidos. Enquanto a Câmara norte-americana deve chegar a um acordo sobre o valor dos estímulos, segundo a presidente Nancy Pelosi, Nova York, por exemplo, registrou mil casos de covid-19 em apenas um dia no sábado.
Além disso, o The New York Times revelou informações fiscais inéditas do presidente Donald Trump, o que pode trazer um novo elemento à corrida eleitoral de novembro. Com manobras tributárias, o magnata pagou apenas US$ 750 em imposto de renda no ano em que chegou à presidência, em 2016, e o mesmo valor no ano seguinte.
Em Brasília
Já no cenário nacional, as atenções voltaram-se para o anúncio do Renda Cidadã, programa que deve substituir o Bolsa Família. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo programa social utilizará recursos de pagamentos precatórios e parte do Fundeb para o financiamento. Ainda hoje, acontece também a entrega da segunda parte da reforma tributária, que pode trazer a desoneração da folha de pagamento a partir de um imposto sobre operações, lembrando a antiga CPMF.