Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta segunda-feira (31) em baixa. As preocupações com os gastos do governo continuaram no radar do investidor local.
Ao final da sessão, as perdas foram de 2,72%, aos 99.369 pontos.
O dólar voltou a subir, após queda na semana passada. A moeda norte-americana teve valorização de 1,20%, cotada a R$ 5,481.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 1,12% ↑
- Shangai Composite (Chi): 0,24% ↓
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 0,67% ↓
- FTSE 100 (Ing) não opera hoje, devido a feriado local.
- CAC 40 (Fra): 1,11% ↓
EUA (encerrados)
- Dow Jones: 0,78% ↓
- S&P 500: 0,22% ↓
- Nasdaq: 0,96% ↑
Renda Brasil
No cenário interno, as expectativas permaneceram concentradas no Renda Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família, e tem representado impasse entre Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. O presidente recusou a primeira proposta enviada pelo ministro da Economia, que extinguia outros benefícios.
Ainda em Brasília, o prazo para apresentação do projeto de lei orçamentária para 2021 venceu hoje. Com o déficit fiscal maximizado durante a pandemia, Guedes defende corte de gastos.
Na Ásia
No Japão, o secretário-chefe de gabinete, Yoshihide Suga, é cotado como substituto no cargo de primeiro-ministro, após a renúncia de Shinzo Abe, motivada por razões de saúde. O fôlego dos mercados japoneses veio também das notícias de que a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, havia aumentado participação em cinco empresas japonesas.
Já na China, os PMIs (índices de gerentes de compras) decepcionaram, mostrando ritmo mais lento nas indústrias. De 51,1 em julho, o indicador caiu para 51, contrariando o consenso de 51,2.
Nos EUA
No fim de semana, as manifestações contra racismo e violência policial terminaram em confrontos em algumas localidades do país. O presidente Donald Trump criticou a reação dos democratas aos conflitos e insistiu na convocação da Guarda Nacional. Joe Biden, adversário na corrida presidencial, afirmou que Trump está “incentivando a violência”.